Conselho de Escola – 07/07/2005

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE ESCOLA DA EMEF DES. AMORIM LIMA EM 07 DE JULHO DE 2005

Aos sete de julho de dois mil e cinco às vinte horas e quinze minutos, a presidente do Conselho Fátima D?Áuria dá início à reunião Ordinária do Conselho de Escola da EMEF Des Amorim Lima. Inicialmente a conselheira e vice-presidente Mara comunica a impossibilidade de continuar participando das reuniões do Conselho, bem como de exercer a função de vice-presidente do mesmo devido a alteração em seu horário de trabalho para o período noturno, impossibilitando assim sua presença regular nas reuniões. A mesma se coloca à disposição para colaborar em outras atividades da escola nos demais períodos. Seu cargo de conselheira será substituído por outro membro suplente do segmento de pais, mas nesta reunião não foi indicado substituto para o cargo de vice-presidente. Em seguida, Luís ? apoiador do projeto Amorim Lima ? e Stella ? conselheira do segmento de pais, apresentam uma proposta de apoio para a implantação das Assembléias de Alunos, dispositivo previsto no Projeto Amorim Lima. A idéia é capacitar cerca de dezoito alunos de quinta a oitava séries interessados em coordenar as assembléias. Esses alunos poderiam ser os atuais conselheiros representantes do segmento dos alunos ou interessados que possuam facilidade de comunicação e liderança. Essa capacitação estaria ancorada na teoria dos Grupos Operativos de Pichon-Rivière? que compreende os grupos como espaços de comunicação, aprendizagem, e identifica fatores que aceleram ou prejudicam esses processos. Esta técnica também pressupõe a presença de coordenadores e observadores. Estes últimos registram o acontecer grupal, escrevendo a história do grupo. A idéia surgiu porque Luís e Stella já possuem experiência neste tipo de abordagem e avaliam ser interessante instrumentalizar os jovens em algum conhecimento acerca do funcionamento das pessoas quando estão agrupadas, embora se tenha claro que uma assembléia não pode ser confundida com um grupo operativo típico. Outro fator ressaltado por Luís é que as assembléias de alunos deverão ser coordenadas pelos próprios alunos, não havendo portanto a presença de adultos nessa condução, e afirma que só vê sentido nas assembléias se estas estiverem subordinadas ao Conselho de Escola, para onde devem ser trazidas as deliberações a fim se serem apreciadas pelos outros segmentos que compõem a escola, como o de professores, pais e administração escolar. Professora Simone relata que assistiu a uma assembléia de alunos na Escola da Ponte em Portugal e ressalta a importância de as assembléias estarem ligadas aos grupos de responsabilidade, que têm como tarefa colocar em prática as deliberações das assembléias. Coloca que estes grupos ainda não estão formados, mas as rodas de conversa já vêm acontecendo na sala de aula. Diz que tal assunto ainda não foi discutido entre os professores e que é necessário surgir uma demanda de espaços de deliberação pelos alunos.Aponta também que os professores devem participar da implantação desse dispositivo. Seguiu-se uma discussão sobre a importância das assembléias, sobre quem deveria desencadear esse dispositivo, tão necessário a uma escola democrática. Ana Elisa, diretora da escola relata situações críticas vividas no dia a dia da escola e o quanto a ocorrência das assembléias seria um facilitador de tomadas de decisões democráticas.Decidiu-se que este assunto deve ser melhor discutido tanto no coletivo dos professores como pelos pais para que em futura reunião de Conselho possa deliberar-se a respeito.Em seguida passou-se a ata da eleição da assistente de direção, Ana Cecília, para que os conselheiros a assinassem. Fátima, presidente do Conselho, informa que em vinte e seis de julho próximo, estará presente na Escola o Professor José Pacheco, e que devemos aproveitar esse momento para discutirmos o momento atual do projeto Amorim Lima. Informou-se também que em vinte e sete de agosto acontecerá a festa da cultura brasileira na escola, ocasião em que será inaugurado um forno de barro que será construído coletivamente sob a supervisão de. Luis, colaborador do projeto com experiência na construção artesanal de fornos.Este assunto será discutido no próximo sábado, nove de julho, na reunião do segmento de pais. A diretora Ana Elisa avalia que neste próximo semestre a escola já tem condições de inserir no Projeto as terceiras e sétimas séries, deixando para o próximo ano somente as quartas e oitavas séries. Justificou que esta medida já prepararia a implantação do Projeto na totalidade da escola, que acontecerá com certeza no ano de 2006. Seguiu-se uma discussão sobre os prós e contras dessa medida e o saldo final foi o parecer favorável da maioria dos conselheiros, desde que a direção avalie a exeqüibilidade desta decisão, pois envolve questões administrativas e manejo de corpo docente para compor mais equipes no projeto. A reunião encerrou-se por volta das dez horas e trinta minutos e esta ata foi redigida por mim Stella Maris Nicolau, conselheira do segmento de pais.