Festa da Cultura 2013: encontro com a nossa história


Crianças à vontade com mitos, epopéias, deuses antigos, tragédias gregas… “Os estudantes estavam engajados, os estudantes deram o seu melhor”, foi a observação efusiva da professora Massumi. De fato, quem conhece adolescentes sabe que para eles tudo é “mico”. Mas hoje, na festa que acabamos de vivenciar, foi diferente: crianças de todas as idades passeavam de togas e pallias (roupas comuns na Grécia e Roma antigas) e ofereciam explicações sobre o que tinham produzido. E o que eles produziram não foi pouca coisa. Veja o álbum na página do Amorim no Facebook (e se tiver mais fotos poste lá ou mande por email):
– Labirinto com minotauro de verdade
– Fanzines com os 12 Trabalhos de Hércules
– Cavalo de Troia de 1,80 de altura
– Exposição dos Fantasmas de Procusto
– Exposição com os brinquedos que já existiam há dois mil anos
– Exposição dos tipos de caderno onde as crianças faziam anotações nas escolas antigas
– Divertidas fotonovelas com as histórias de Midas e de Ulisses
– Maquete de Troia
– Pesquisa sobre a alimentação romana na antiguidade
– Exposição com as Sete Maravilha do Mundo Antigo
– Jogo de Percy Jackson
– Danças, pesquisas de imagens e fotos, venda de livros…

Um lindo Poseidon!
Geovana e Pâmela - felizes com suas roupas do mundo antigo

O tema da Festa da Cultura 2013 surgiu a partir das oficinas de língua latina e grega oferecida pelo Departamento de Estudos Clássicos da FFLCH/USP. O trabalho encantador dos alunos de pós graduação com os estudantes do Amorim contagiou – positivamente – todo mundo. Foi assim que vimos pais que ficaram até de madrugada na sexta cortando batatas e berinjelas para o Mussaka. Foi assim que vimos pais e professores trabalhando na cozinha ou na organização das apresentações sem descanso. A participação de todos nos mutirões e nas reuniões da Escola são a força transformadora para que o Amorim seja como é: uma escola em que as crianças aprendem sem perceber e que o conceito de democracia – criado, aliás, na Grécia Antiga – encontra seu caminho como pouco se vê em outros lugares.

Nas escolas romanas, as crianças escreviam em tábuas cobertas de cera. Era o tablet da época
Alunos que se revezavam para apresentar o labirinto e a história do Minotauro
Fotonovela que recontava a Odisseia
Ciclope na fotonovela da Odisseia
Fantasmas de Procusto na Oca
Dramaticidade no olhar de Menelau, quando ele descobre que Helena fora levada embora, na fotonovela Troia
Vidrofone - aprendendo os princípios da música

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