Neste sábado, 2 de julho, famílias de crianças do primeiro ano e de outras turmas reuniram-se para pintar paredes, limpar o parquinho e arrumar os balanços.
Além de arrumar estas áreas, a Comissão de Manutenção aproveitou o movimento e o dia de sol para limpar o telhado da Sala do Primeiro Ano e fazer uma grande faxina nos materiais que ficam guardados nos boxes localizados na lateral da escola.
Este mutirão na Sala do Primeiro Ano e Parquinho nasceu depois de uma conversa informal entre duas mães do primeiro ano da tarde, Priscila e Maria, mães do Matheus e Lina respectivamente, um dia estavam conversando e comentando sobre coisas que viam nos espaços internos e externos da escola que elas percebiam que precisavam de melhorias e cuidados.
Conversando com outros pais e mães elas perceberam que era também um ponto de interesse de vários deles. Assim quando aconteceu uma apresentação das Comissões de trabalho da Amorim, elas tiveram contato com a Comissão de Manutenção e na conversa com o Leo, pai do Chico e da Gabi, que estão respectivamente no quinto e quarto ano, que atua já há algum tempo na Comissão de Manutenção, viram que ele também sentia esta necessidade de se organizar mutirões entre as famílias.
A partir deste dia, elas passaram a participar da Comissão de Manutenção e tocar esta ideia para frente. Fizeram uma reunião na qual muitas ideias surgiram. A Maria foi conversar com os Tutores, Grupos de Responsabilidade e alunos e em conjunto com a Priscilla foram moldando o projeto.
A conversa com os Tutores rendeu um trabalho com os alunos dentro da sala de aula dos primeiros anos, no qual eles começaram a pensar e descrever como seria a sala dos sonhos de cada um.
Priscila explica que elas foram montando o projeto de uma forma que “a gente conseguisse ajudar a escola, melhorar o espaço, sem deixar de lado a essência do Projeto Político Pedagógico da escola que é a participação democrática”.
“O mais legal disto tudo é estarmos aqui hoje, com as crianças, vendo as necessidades da escola e viabilizá-las, isto porque muitas vezes se ficarmos esperando que as coisas aconteçam, as coisas não acontecem sozinhas”, ressaltou Priscila. Renata, mãe da Helena do primeiro ano também lembra que esta porta aberta que existe na Amorim Lima é fundamental para chegarmos, participarmos e fazermos as coisas acontecerem.
Confira uma Galeria de Imagens do Mutirão:
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Priscila lembra que “a gente sabe que existem necessidades em toda a escola e a intenção deste primeiro mutirão é unir forças, falar para pessoas o que queremos fazer, como queremos fazer e como estamos fazendo para podermos tocar em frente e depois seguir para os outros espaços da escola”. O melhor é saber que este processo começou em uma conversa informal e hoje ele se tornou realidade.
Léo explica que a Comissão de Manutenção atua em duas frentes basicamente: a primeira é verificar coisas que necessitam de manutenção especializada, lembrar e alertar a escola, e às vezes receber esta mão de obra que vem para fazer o trabalho.
A outra, como conta Léo, que é muito mais gratificante, “que é organizar os mutirões com as famílias para a gente fazer coisas que a gente dá conta de fazer. Isto tem um milhão de benefícios. O primeiro é o fortalecimento dos grupos. A gente escolheu começar pelo primeiro ano porque é o pessoal que está entrando para a Comunidade da Amorim, pois assim começamos a criar esta cultura de participação ao longo da permanência das famílias aqui na escola”, completa Léo.
Esta participação já começa a dar liga, as pessoas vão se ver, manter contato. As crianças vendo os pais e participando nas ações é algo que desperta nelas o cuidado e o sentimento de participar do grupo.
“Hoje foi isso, cuidar, pintar as paredes, consertar os brinquedos, limpar. Isto muda a percepção das pessoas e mostra o cuidado que temos com a escola e com isso demonstramos para todos como é importante cuidar, pertencer”, finaliza Léo.
Assista a um vídeo com um pouco do trabalho do Mutirão.
Participar é a chave de tudo. Não é somente o que a nossa escola pode fazer por nós, mas também o que podemos fazer por nossa escola.
É a Comunidade Amorim em ação.
