O escritor Ilan Brenman visitou nossa escola no dia 28 de agosto e conversou com estuantes do primeiro e segundo ano do período da manhã. O objetivo do encontro foi propiciar as crianças do grupo de Alfabetização o contato direto com um escritor, já que, como conta a professora Cica “eles estão em um processo de encantamento com a descoberta das palavras”.
Cica explica que o segundo ano tem diariamente o que as professoras denominam “Rodas literárias”, nas quais as educadoras fazem leitura de um livro. Cada dia da semana tem um tema diferente: segundas-feiras a leitura é sobre a vida e obra de compositores clássicos; terças-feiras são sobre a cultura popular brasileira (Povos originários e agora estudando os contos africanos); quartas-feiras a leitura é sobre a próprio cotidiano do grupo; quintas-feiras é realizada a leitura por capítulo do livro “A bolsa amarela”, de Lygia Bonjunga e as sextas-feiras as crianças trazem o seu livro de preferência para ler ou para uma das educadoras lerem.
Nesse processo, segundo Cica “intenso de leituras e descobertas por parte das crianças do universo literário” o grupo entrou no roteiro dirigido na parte “Hora da história” e conversando com o grupo as educadoras perceberam o interesse deles de como é o processo de escrever um livro e assim pensaram no escritor Ilan Brenman, conhecido de muitas crianças e suas famílias e que tem um projeto de atuação em escola públicas muito intenso.
Assim como as professoras do 1º ano também desenvolvem rodas de leitura, o grupo se envolveu e participou elaborando perguntas e registros gráficos para entregar para o escritor quando ele viesse à escola.
Cica destaca que o bate-papo valeu muito a pena. “As crianças ficaram realmente encantadas e fizeram questionamentos pertinentes em torno do que é ser escritor e o processo para escrever um livro. Perguntas como: escritor se aposenta? Você sempre quis ser escritor? Como que surgem as histórias? E para cada pergunta, respostas simples e que estimulam as crianças a quererem escrever e despertam interesse pela literatura”, completou.