Capoeira no Amorim Lima – aulas gratuitas 2015

No Amorim Lima, as aulas de Capoeira e Cultura Brasileira são gratuitas para toda a comunidade
O Amorim Lima tem uma parceira com o CEACA – Centro de Estudos e Aplicação da Capoeira, sob a coordenação do Mestre Alcides de Lima. Mestre Alcides está na escola há muitos anos, trazendo a tradição da capoeira e da cultura popular brasileira para todos da nossa comunidade. Além das aulas para alunos do Ciclo I (que entram na grade via o Projeto Mais Cultura nas Escolas), o CEACA oferece aulas fora do horário curricular (normalmente de forma voluntária).
Toda a Comunidade pode participar! Neste semestre, as aulas começam no dia 24 de fevereiro. Inscreva-se diretamente com os professores da capoeira:
– Aulas gratuitas abertas a comunidade
3ª e 5ª feiras das 18:15 às 19:15h, 02 turmas simultâneas:
Turma 01: crianças  1° ao 4° ano , estudantes do Amorim e comunidade (professores: CM Paulinho Baraúna e Fábio da Costa Silva/Soneca)
Turma 02 : crianças a partir do 5° ano, estudantes do Amorim e comunidade em geral ( Mestre Alcides e professores)

– Aulas para alunos
Projeto “Mais Culturas nas Escolas”, somente para os 1° anos/ períodos manhã e tarde:
Manhã:  3ª feiras das 9 às 12h – Professor Rodrigo M. Garcia /Pança
Tarde : 5ª feiras 15:30 às 16:30h – Professor Valter


Em todas as celebrações e festas da nossa escola temos a força e a beleza da participação dos mestres, professores e alunos do CEACA. Para mais informações sobre o CEACA, sua história, missão,  seus mestres e professores-  acessem o blog:

Aulas gratuitas de capoeira no Amorim Lima


Os mestres coordenadores do grupo Ceaca – Centro de Estudos e Aplicação da Capoeira -, que funciona aqui na escola, convidam todos a praticar Capoeira. As aulas vão muito além do exercício físico: elas trazem uma vivência saudável, respeito às diferenças, cuidado com o outro, além de noções de Ciranda, Côco de Improviso e Maculelê.

As aulas são gratuitas. Veja os horários, apareça e inscreva-se diretamente com os professores:

Terças e Quintas:
Das 18h15 às 19:00 – turma do Esquilo, para crianças até o 4º ano.
Das 18h15 às 19h30 – turma do Pança e do Paulinho, para adolescentes
Das 18h15 às 19h30 – turma do mestre Alcides, para adultos

Sábados:
Das 10h00 às 11h30 – vários professores, para público geral

E, no último domingo de cada mês tem Roda de Capoeria na Praça Elis Regina, das 10h30 às 11h30. A Roda é aberta a todos que gostam de jogar, cantar, tocar ou apenas olhar.

10 motivos para amar nossa Festa Junina: 5 – Makulelê

O Amorim Lima é um Ponto de Cultura de São Paulo – entidade reconhecida com projetos apoiados pelo Ministério da Cultura. E o grupo de Capoeira, tão rico, é um desses projetos. Os alunos aprendem a jogar e descobrem mais esse encantador aspecto da nossa cultura. Os mestres de Capoeira do Amorim reuniram as turmas para uma linda aprsentação de Puxada de Rede e também de Makulelê, ao som de pandeiro e berimbau. De tirar o fôlego – como todos os outros motivos para amar a Festa Junina do Amorim.
Você tem Facebook? Oba! Curta a página do Amorim: http://www.facebook.com/EMEF.Desembargador.Amorim.Lima

Faça capoeira aos sábados, no Amorim


As aulas começam no dia 19 de maio e são gratuitas. Os mestres, coordenadores do grupo Ceaca – Centro de Estudos e Aplicação da Capoeira -, que funciona aqui na escola, preocupam-se em mostrar como a Capoeira traz uma vivência saudável, respeito às diferenças, cuidado com o outro. Você ainda terá noções de Ciranda, Côco de improviso, Maculelê e Samba de Roda. Inscreva-se com o Mestre Alcides ou Dorival, no Amorim. O público alvo são pessoas maiores de 10 anos. Aulas aos sábados, das 10h às 11h30.

Projeto Escola “Oficina de Cultura brasileira”

Oficina de Capoeira para alunos do Amorim fora do horários das aulas:
dias: terças e quintas – Grupo I das 18h00 às 19h00 e Grupo II das 19h00 às 20h00

Curso de Ginástica de manutenção adaptada a Capoeira para os pais e educadores da escola
dias: 3ª e 5ª feiras das 18h15 às 19h00
aos sábados aberto a comunidade, das 10h00 às 11h30

Para se inscrever, compareça no dia do curso, converse com o professor e preencha a ficha de inscrição

Ah, não esqueça de ir com roupas bem confortáveis

Mestre Alcides de Lima – Responsável pelo Projeto
Ponto de Cultura Amorim Lima

Postado por Fernanda Haucke

Escola desenvolve projeto modelo de resgate cultural

Na Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, em São Paulo, pais e professores se uniram com a proposta de cuidar da infância e preservar a cultura do País.
Com uma dose de boa vontade e seguindo a fórmula que soma carinho, organização, presença e participação da comunidade, a arte e a educação puderam caminhar juntas e fizeram da Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, no bairro do Butantã, na zona oeste de São Paulo, um exemplo a ser seguido.
Tudo começou quando a Associação de Pais e Mestres da escola resolveu atuar de maneira mais ativa na vida escolar. Em um primeiro momento, as mães receberam a incumbência de inventar atividades para a hora do recreio. “Elas resgataram brincadeiras simples e populares que já fizeram parte da infância e hoje em dia ficaram de lado, como roda, pular corda, amarelinha”, lembra a diretora Ana Siqueira. A bagunça do recreio cresceu, integrou crianças e mães e ganhou o status de Oficina de Brincadeiras. “As crianças, hoje, vivem isoladas em casa, a rua é uma ameaça e todo o lado lúdico que o ato de brincar na rua oferecia se perdeu. A idéia é a de que a escola seja um espaço para brincadeiras, um local onde a criança exercite o direito de ser criança”, explica Conceição Acioli, coordenadora do projeto. Conceição é uma das mães da escola, com formação em teatro de bonecos e uma das mentoras de série de atividades que ocorrem no
colégio.
A proposta da direção da escola sempre foi clara: preservar a infância e a cultura do País. De que maneira? Mantendo viva a tradição. As festas juninas do Amorim contam com quadrilha e música caipira de raiz. “Aqui não tem Tchan ou popozudas, tomamos cuidado na escolha das músicas, daquilo que transmitimos aos alunos”, diz a diretora. “Outro aspecto importante é fazer com que as mães participem do desenvolvimento de seus filhos, que a mãe assuma o papel de mãe e também o de educadora”, observa Conceição. O segundo passo foi a criação da Cia. das Mães para teatro de bonecos. Elas foram as responsáveis pela confecção dos bonecos e roteiro das histórias apresentadas aos alunos na sala de leitura. Os
textos debatem temas como cooperação entre as pessoas, integração, respeito às diferenças e tópicos presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente. Por meio das peças e brincadeiras, são mostrados conceitos e valores, um campo fértil para o aprendizado. “As crianças estão receptivas e aprendem com mais facilidade, de maneira divertida”, cometa Ana. A idéia cresceu e tomou forma de projeto que foi enviado à Fundação Abrinq. “Mandamos em 1999, o projeto voltou, fizemos ajustes e então passamos a participar do programa Crer para Ver”, conta Ana. O Crer para Ver tem como objetivo apoiar iniciativas e dar meios para a criatividade florescer dentro das escolas públicas. Uma contribuição da fundação à construção da cidadania. “Esticamos a verba que recebemos para o trabalho de um ano, para dois”, afirma a diretora. Atualmente, o projeto conta com apoio do Núcleo de Ação Educativa (NAE) e da Secretaria Municipal de Educação. Na prática – O Amorim Lima transformou-se em Oficina de Cultura Brasileira. Além da Oficina de Brincadeiras, os alunos das 3.ª e 4.ª séries ganharam aulas de dança popular, uma seqüência às brincadeiras de roda dos primeiros anos, acrescida de música ao vivo e movimentos coreográficos ligados às letras das canções. As aulas ocorrem às sextas-feiras, sempre no horário de aula. A coordenação dessa área é feita por Graça Reis e seu filho Téo, do Grupo Cupuaçu. O Cupuaçu é importante representante da cultura nordestina em São Paulo. Localizado no Morro do Querosene, onde os artistas se reúnem para preservar a memória das festas do bumba-meu-boi, o grupo tornou-se um núcleo de resistência e preservação cultural. “Ensinamos uma série de danças regionais como a cacuria, a ciranda, dança do caroço de Tutóia, entre outras. As crianças também têm a oportunidade de conhecer e aprender a tocar instrumentos regionais”, comenta Graça.
Mas não foi fácil vencer o preconceito de alguns pais. “Enfrentamos certa barreira criada por algumas pessoas que não entendem o significado da cultura brasileira. Então, tivemos de explicar claramente para familiares qual era a nossa proposta”, explica Ana.Nessa mesma linha, um jogo que certamente é um dos maiores expoentes da cultura do País: as aulas de capoeira oferecidas por Mestre
Alcides de Lima. A capoeira além de ser uma atividade física, exige muita atenção e disciplina por parte dos participantes, elementos que são assimilados pelos alunos. “Trabalho com a coordenação motora, sociabilidade, auto-estima e também com outras disciplinas, como história e geografia. Posso explicar o ciclo da cana-de-açúcar a partir da história da capoeira, por exemplo”, avalia Mestre Alcides. Para desenvolver a disciplina corporal, incentivar o respeito ao outro e estimular a concentração, os meninos recebem aulas de técnicas circenses fora do horário de aula. A coordenação fica por conta dos profissionais do Circo Nosotros. E, por fim, o músico Marcio Miele introduz aulas de musicalização. A escola já conta com um coral composto por 30 crianças da 1.ª à 3.ª série, que são acompanhadas, nas apresentações, por flauta doce. “Esse projeto pôde ser posto em prática por contarmos com o apoio da comunidade, que se dispôs a colaborar com a direção da escola”, elogia Ana. “Acredito que outras escolas possuem uma vizinhança interessada e talentosa como a nossa, é importante multiplicarmos essa proposta de reflexão e cidadania”, comenta Conceição. Todas essas atividades já fazem parte da vida da Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, que deixou de lado a cara sisuda dos colégios tradicionais para ser um espaço de vivência. “Esse projeto já faz parte do currículo, quem quiser estudar ou trabalhar aqui sabe como funciona a escola e para nós todas essas ações têm sabor de conquista”, orgulha-se Ana.

Karla Dunder

Fonte: Agência Estado