Entre os dias 03 a 05 de novembro acontecerá a Semana da Cultura da Amorim Lima. Esta será mais uma Festa da Cultura de nossa escola, desta vez adaptada para a realidade virtual provocada pelo afastamento necessário por conta da pandemia do coronavírus. Assim como aconteceu com a Festa Junina e a Semana do Brincar, as atividades acontecerão por meio do Google Meeting.
No entanto, a Festa da Cultura não é só o que vai acontecer nesta semana entre os dias 03 e 05 de outubro. A Festa é a finalização de um processo que envolve todas as tutorias da escola.
O tema é escolhido pelos estudantes, por meio de assembleias e votações, que neste ano aconteceram virtualmente entre os dias 14 e 15/09. Nas assembleias são apresentados os temas e nelas acontecem também a defesa de cada um dos dos apresentados. Em 2015, o tema foi Cinema e em 2016, a Música. 2017 foi a vez de Games e Tecnologia. Já em 2018 foi Esporte, Jogos e Brincadeiras e no ano passado Gastronomia.
O tema escolhido deste ano é Cultura Geek. Confira abaixo o cronograma das apresentações da semana:
Neste link você pode entrar para acompanhar as apresentações e atividades todos os dias. Utilize os emails institucionais de suas filhas e filhos para acessar.
A Festa da Cultura é um dos maiores exemplos de democracia participativa de nossa escola e aplicação direta do Projeto Político Pedagógico (PPP). Ela é a aplicação prática de dois Objetivos Específicos do PPP:
– Ampliar as experiências culturais para a transformação das relações entre os homens em sociedade.
– Criar e organizar os espaços para o pleno desempenho do projeto.
Ela não é um evento pontual que se resume ao dia da festa, no caso deste ano na Semana da Cultura. A Festa é o ponto de culminante de um grande processo, o fechamento de um ciclo virtuoso. É um trabalho extenso que se inicia com a escolha do tema. Neste ano o processo será mais condensado, no entanto, não deixará de ser intenso.
Quem participa somente o dia da Festa da Cultura, não tem ideia do quanto, aquilo que se vê, gerou de trabalho para as etudantes e os estudantes. Muito tempo de pesquisa e aprendizado, dedicação das tutoras e dos tutores e atuação comunitária. Aliás, a melhor maneira de entender e sentir esta festa é acompanhar o que suas filhas e filhos fazem durante o processo de preparação para o dia da Festa.
Acompanhe as informações das tutorias de suas filhas e filhos. Também serão enviados emails e aqui no site também será sempre atualizado.
“Sou eternamente náufraga, mas os fundos oceanos não me amedrontam e nem me imobilizam.” Conceição Evaristo
“Em tempos sombrios, é preciso prestar atenção aos raios de Sol.” Juremir Machado da Silva
E em tempos como esse, nós da comunidade da EMEF Des. Amorim Lima buscamos as expressões artísticas literárias em resgate de nós mesmos/as e convidamos a todas e a todos a se manifestarem em nosso SARAU DA RESISTÊNCIA, que acontecerá no dia 11/09, por meio do Google Meeting de nossa escola. Leitura, Dança, Teatro, o que for!!
Utilize o email institucional de sua filha ou filho para abrir mais lugares na sala.
Já vamos para o sexto mês de isolamento social, e percebemos a importância dos momentos de troca e de cultura. Percebemos também que, durante as apresentações das edições do Show de Talentos, que ocorreu no mês de junho deste ano, que havia uma vontade dos(as) adultos(as) de participar, assim como das crianças e adolescentes.
Para participar do Sarau da Resistência é necessário fazer uma inscrição até o dia 10/09, que deverá ser feita pelo formulário do Google e é aberta para toda a comunidade Amorim Lima. Para dar mais oportunidades para os(as) adultos(as) se apresentarem iniciaremos as atividades às 19h. O link para a sala também será informado pelo grupos de tutoria.
Assista abaixo a um vídeo convite feito pelas professoras e professores da Amorim.
Aconteceu na semana entre os dias 17 a 21 de agosto, a primeira semana lúdico-pedagógica virtual na Amorim Lima!
As atividades foram pensadas para proporcionar entretenimento e diversão para todas as faixas etárias e dentro dos princípios pedagógicos do brincar e da educação integral.
Tivemos muitas brincadeiras, gincana e oficinas de: relaxamento, yoga, meditação, pulseiras, desenho, customização, tie dye, origami, bingo, stop (stopots), gartic, contação de história, tic toc, slam, teatro, poemas, animação (stop motion) e receitas.
Todas as atividades foram apresentadas e acessadas pelas salas do Google Meet de nossas salas do Gloogle Classroom.
Nossa escola participou
da Chamada Cívica 2020, um edital de recursos públicos para selecionar e
realizar projetos apresentados diretamente pela sociedade, com um projeto de
revitalização do Parque Cora Coralina.
O projeto da
Amorim Lima foi o vencedor na categoria em que concorreu: “Equipamentos de
Saúde e Educacionais”. Esta vitória foi o resultado de muito trabalho,
principalmente do coletivo de famílias de nossa escola que formou o Grupo de
Trabalho de Revitalização do Parque Cora Coralina. Também de muita torcida,
pois a participação das famílias no dia da apresentação do projeto mostrou o
engajamento da comunidade.
A Chamada Cívica é uma iniciativa que estimula a mobilização das comunidades para cuidar do espaço público e democratiza o acesso a verbas públicas de emendas parlamentares. Agora que vencemos temos uma nova fase de muito trabalho que se inicia agora. Estamos aguardando as movimentações burocráticas de liberação da verba e as novas instruções de como proceder em relação a isso. Assim que tudo isto estiver definido vamos colocar aqui no site as novidades e os próximos passos.
O projeto foi cocriado em diversos encontros com a comunidade escolar, estudos de campo e coleta de dados. O grupo de trabalho teve a oportunidade de conhecer os sonhos e projetos das crianças para o parque. Bem como um livro artesanal feito com as atividades delas. Professoras do ciclo alfabetizante contribuíram muito para indicar os cantos do brincar e brincadeiras que acontecem no parquinho bem como fluxos de passagens e diversos usos do espaço.
O parque ocupa uma área de 1100 m2, aqui em nossa escola que atende mais de 800 estudantes, suas famílias e comunidade. O uso da área contempla atividades tanto do livre brincar quanto vivências educacionais previstas no Projeto Político Pedagógico, com propostas direcionadas a todas as faixas etárias atendidas (6 a 15 anos.
Veja abaixo os pontos principais do Projeto de Revitalização do Parque Cora Coralina.
Descrição da proposta de intervenção:
Reforma
estrutural do parque no interior da escola, a fim de interromper o avançado
estágio de erosão do solo, que tem causado excesso de poeira nas salas de aula,
alagamentos, exposição das raízes das árvores e pedras, oferecendo risco à
circulação.
A capacidade do parque de proporcionar desenvolvimento adequado e aprendizado também encontra-se comprometida pela degradação dos brinquedos e espaços de brincar.
O que será feito com o projeto:
– Nivelamento do terreno para criação de áreas permeáveis, – Plantio de trepadeiras junto ao muro e gradil interno da escola, para aumento da área verde e redução da poluição sonora proveniente da avenida, – Instalação de jardins de chuva para retenção do volume das águas e contenção de alagamentos.
Junto à reforma estrutural estão previstos: instalação de novos brinquedos e redefinição dos espaços de brincar e adequação dos sistemas de iluminação e hidráulica devido uso intenso do local.
Saiba mais!
Veja a defesa oral do nosso projeto aqui. Nosso projeto é apresentado a partir dos 11 minutos iniciais do vídeo.
Chegou a época da Festa Junina e como não podíamos deixar passar em branco esta Festa tão especial de nossa escola, mesmo com todo isolamento social necessário, vamos fazer uma grande Festa Junina online, o Ciclo Junino Virtual – Amorim Lima!
A proposta é promover entre os dias 20 a 27 de junho uma série de atividades, por meio das salas do Google Meeting da Amorim Lima, ligadas a cultura junina, principalmente para as crianças manterem a conexão com suas turmas, amigas e amigos da escola, enquanto estão afastados por conta da pandemia que vivemos.
Assim nesta semana as atividades das tutorias serão centralizadas no Ciclo Junino Virtual, promovendo também o encontro das famílias, por meio digital. As tutorias estão, cada uma delas, combinando e se preparando para a participação nas atividades.
A programação começa hoje com a apresentação ao vivo: “Brincadeiras cantadas – Arrailive Larizza Ribeiro”. Nela, Roberta Larizza, Pedro Ribeiro e Ramiro Aram, família daqui da nossa escola, vão apresentar brincadeiras e canções autorais, inspiradas em ritmos tradicionais brasileiros, como o Coco, o Baião, Rastapé e Jongo. Além de canções de domínio público do ciclo junino.
No encerramento do Ciclo, no dia 27, Fofão e Robson, professores de música da nossa escola e tradicionais do Maracatu da Amorim, vão fazer uma grande apresentação, ao vivo, também via internet, com várias participações especiais.
Veja a seguir a programação completa:
20/06 – 18h às 19h – Brincadeiras Cantadas – Com Roberta Larizza, Pedro Ribeiro e Ramiro Aram 22/06 – 17h30 às 19h – Abre a Festa. Prepara a Comida!
23/06 – 18h às 19h – Dia de Brincar – Brincadeiras e um Bingo para as crianças. Todos os estudantes receberam suas cartelas para o Bingo pelo e-mail institucional da Amorim Lima. Peça para suas filhas e filhos conferirem seus e-mails. Caso não tenha recebido entre em contato com sua tutora ou tutor!
Nesta sexta feira, dia 05/06/2020, teremos nosso 1º Show de Talentos na quarentena. A iniciativa surgiu nas nossas reuniões com o intuito de proporcionar para a nossa comunidade escolar momentos de integração e troca, pelo menos dentro do que o isolamento social permite.
A ideia foi apresentada
para as crianças nas reuniões virtuais de tutoria e logo foi abraçada pela
turma. Foram tantas as inscrições que o show, que a princípio seria em um único
dia teve que se transformar em duas datas: uma hoje às 16h e outra no dia 10/06
às 17h.
O Show de Talentos será apresentado ao vivo pelo Facebook. As crianças participantes vão se encontrar em uma sala do Google Meet e por lá vão fazendo suas apresentações. As amigas, amigos e as famílias podem acompanhar a apresentação por este link do YouTube – https://youtu.be/lroVhjRfHv0.
Veja na lista abaixo as 25 apresentações de hoje:
1 – Sabrina Schoenfelder
2 – Nina
3 – Alice Athayde Sinfronio
4 – Luiza simão
5 – Luiza Taga Cardoso Pereira
6 – Paulo Ribas Queiroz
7 – Cecilia Souza cavagnolli dos Santos
8 – Helena Ayres
9 – Agatha Victória Lopes dos Santos
10 – Valentin
11 – Amora Gasparinetti Lara
12 – Vitor Ribeiro
13 – Irene Queiroz Ribas
14 – Caetano Matarezio
15 – Cassiano Vitale
16 – Helena Lepique
17 – Maria Fernanda Oliveira(e talvez Maria Paula Oliveira)
18 – Laryssa de Cassia ramos de Souza pereira
19 – Cecília Bastos de Oliveira
20 – Anna Helena Soares de Souza
21 – Stella Harumi
22 – Csilla Serigatto Gyuricza
23 – Tomás Giudice
24 – João Gabriel Vieira do Nascimento
25 – Maria Paula Oliveira Ribeiro
A partir desta segunda-feira, dia 23 de março, as estudantes e os estudantes da Amorim Lima, de todos os anos, podem ativar o email institucional da nossa escola. Estes e-mails funcionam dentro do Gmail e são muito simples de se utilizar. A ideia é que este seja mais um canal de comunicação direta com as estudantes e os estudantes durante o período no qual as aulas ficarem suspensas.
Com estes e-mails será possível, por exemplo, compartilhar arquivos e atividades pelo Google Drive, assim como receber o que foi feito pelas crianças. As famílias podem e devem ajudar na utilização dos e-mails, principalmente no caso dos mais novos. Recomendamos que a utilização dos e-mails, pelo menos no começo para que as crianças que ainda não estão habituadas a utilizar, seja feita via um computador (notebook ou desktop), pois fica mais fácil a compreensão do processo. Quem já tem experiência pode fazer o uso pelo celular.
Para ativar o email é muito simples. Abra o navegador de preferência e digite o endereço do Gmail: www.gmail.com. Se neste computador já tiver alguma conta do email aparecerá a seguinte tela. Se não existir nenhuma conta passe para o passo seguinte.
Nesta tela escolha “Usar
outra conta”
Na tela seguinte digite o
email da criança. Todos os e-mails seguem o mesmo padrão. Para quem já estava
na Amorim Lima em 2019 é o seguinte:
Na tela seguinte digite a senha que está pré-configurada para todos – “Amorim.19”.
Leia e aceite as condições de uso para seguir em frente.
Agora a tela que aparece já a dos e-mails. Alguns e-mails da equipe do Gmail já estarão na caixa de entrada como é padrão nas contas do Gmail. A primeira coisa que precisa ser feita é alterar e criar uma nova senha. Isto é muito importante. Não se esqueça!!! Clique no ícone da Amorim Lima e depois em “Gerenciar conta”.
Na tela seguinte clique
no lado esquerdo em “Informações pessoais”.
Na tela seguinte clique em “Senha” e faça uma nova senha. Depois de confirmar você pode fechar a janela e o email já estará ativo para que possa ser utilizado pela tutoria.
Quem tiver dúvidas ou dificuldade para fazer a ativação pode enviar um email para suporte@amorimlima.org.br, com o nome completo do estudante e o ano que está cursando.
A gestão, a coordenação, as tutoras e os tutores estão trabalhando em maneiras de utilizar este canal de forma a torná-lo muito produtivo. Isto em conjunto com os roteiros que estão sendo disponibilizados no formato digital para serem baixados.
Também serão colocadas no site da nossa escola, as Ficha de Leitura Literária ligadas aos Livros de Literatura do Programa Nacional Minha Biblioteca, que as crianças escolheram e retiraram na escola nos dias 12, 13 e 16/03. Para o Ciclo Intermediário, do 3º ao 5º ano ainda terão as orientação dos cadernos de atividades dos “Cadernos da Cidade” de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências, que foram entregues junto com o kit de livros didáticos. Vamos divulgar aqui pelo site, por email e pelos grupos de tutorias mais orientações e novidades sobre estes processos. Estejamos atentos às nossas crianças, aos nossos idosos e principalmente para com o outro para não colocar nem a nós nem a ninguém em risco.
Com a suspensão total das aulas, a partir do dia 23 de março, por conta do combate ao avanço do Coronavírus, nossa escola está disponibilizando os Roteiros de Pesquisa e Estudo para todos os anos. Nesta primeira fase estão digitalizados no formato PDF, do 4º ao 9º anos.
As famílias podem baixar os arquivos ou consultá-los online. Quem preferir pode imprimi-los.
Incentive suas filhas e filhos a fazerem as atividades dos Roteiros. Ajude-os a organizar horários tanto para os estudos, como para a diversão. A pandemia do Coronavírus nos obrigará cada vez mais a um afastamento social e ao isolamento, como as principais formas de se diminuir o contágio. Por isso, a importância de manter a mente ativa e alerta para enfrentar este momento.
A Tutoria da
professora Bernadete está desenvolvendo neste ano o projeto “Descobrindo o
Brasil. Vivendo a diversidade”. Ele surgiu
da necessidade de construir com os estudantes uma percepção da diversidade
étnica da qual é composta o povo brasileiro.
Abayomis produzidas na tutoria
Bernadete explica que este
grupo de estudantes, que agora estão no 3º ano (tarde), desde 2018 vem
trabalhando elementos da cultura brasileira, que estão sempre presentes na
realização do Roteiro de Estudos aqui da nossa escola. Com isso, vivenciaram as
brincadeiras indígenas e africanas, pesquisaram e conversaram com indígenas
durante a Festa dos Povos Originários, assim como conheceram uma pouco mais da
história dos povos africanos apresentando suas impressões por meio de
ilustrações na Festa Kizomba, em comemoração ao Dia da Consciência Negra.
Ainda segundo a professora, ela
conta que vivenciando o desenvolvimento destes estudantes no que diz respeito à
construção do conhecimento e presenciando situações de estereótipos construídos
socialmente no universo escolar foi possível identificar durante as mediações
de conflitos, falas espontâneas e conversas entre grupos, de que as crianças ainda reproduzem preconceitos, estereótipo e
racismos enraizados em nossa cultura e que persistem no cotidiano destes
estudantes.
“Este projeto surge com a
intenção de sistematizar e aprofundar conhecimentos, ampliar a noções da
diversidade acerca dos povos que inicialmente fazem parte e contribuíram na
constituição de nossa cultura”, explica Bernadete. “Além disso, ele traz um
olhar para a realidade atual brasileira onde outros povos são presentes
integram e interagem em nossa cultura. Assim, trabalhamos com os eixos
temáticos que trazem a visão do mundo, a cultura, língua e os costumes dos indígenas,
negros africanos e portugueses”, completa a professora.
Bijuteria com a temática africana produzida na oficina.
O projeto contempla os
seguintes eixos de estudo:
Visões
sobre a criação do mundo
Costumes/
Cultura
Língua
/ Expressões/ Sotaques
Geografia
O
projeto tem como plano de ação Vivências Pedagógicas que incluem o encontro com
Quilombolas e Indígenas, que tem como objetivo construir
com os estudantes uma percepção da diversidade da qual é composta o povo
brasileiro e ampliar o repertório
linguístico, cultural e histórico dos estudantes. Isto acontecerá em
um estudo de meio na cidade de Ubatuba onde se pretende realizar esta ação.
Estudantes e familiares participaram da oficina.
A professora Bernadete explica que a tutoria está confeccionando Máscaras Africanas e bijuterias com a mesma temática para vender na nossa festa Kizomba e assim arrecadar parte da verba necessária para esta ação. As máscaras e acessórios foram produzidos em oficinas com os estudantes e familiares durante um dia de tutoria.
Aproveite a Festa Kizomba 2019 e além de participar das oficinas, rodas de conversa e vivenciar as apresentações culturais, contribua para ajudar na realização do estudo de meio da tutoria.
“Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas.”Esta frase do escritor, psicanalista, educador e teólogo, Rubem Alves é uma das que mais sintetiza nossa escola. Uma escola que nasceu para ser asa.
É
exatamente na Festa Junina que ela abre suas asas e convida a todos para uma
grande viagem pela Cultura Popular Brasileira. Em nossa Festa Junina
estudantes, famílias, professoras, professores, enfim toda a comunidade entra
em contato com a riqueza cultural de nosso país.
A Cultura brasileira entrou na escola antes de existir o Projeto Político Pedagógico – PPP. A diretora Ana Elisa lembra que “a questão da cultura acabou acontecendo na Amorim por decorrência de uma série de fatores e ações. As coisas foram acontecendo e as ideias surgindo. Não foi uma coisa pensada diretamente – temos que inserir a cultura na escola”. Segundo a diretora, o mote era a participação. E ela aconteceu pela Cultura, porque se acreditava que isto faria a diferença. “Entrar na escola para arrumar e limpar a escola é uma coisa. Entrar na escola para brincar, dançar, cantar, para fazer teatro é outra bem diferente” completa Ana.
“A Cultura foi o elemento que costurou e interligou esta nossa maneira de desenvolver o aprendizado aqui na Amorim”, explica a diretora. A Cultura é um dos pilares de nosso PPP como diz um de seus objetivos específicos: “Ampliar as experiências culturais para a transformação das relações entre os homens em sociedade”. E nossa Festa Junina é uma das ações estratégicas, que são pensadas para colocar em prática outro objetivo específico: “Criar e organizar os espaços para o pleno desempenho do projeto”.
Em
nossa Festa deste último dia 15 de junho, aconteceram
apresentações de 16 diferentes manifestações culturais brasileiras, das
regiões Norte, Nordeste e Sudeste, que mostram as influencias africana e
portuguesa na formação do povo brasileiro.
Do Amazonas
veio o Boi de Parintins. Do Pará vieram o Carimbó, a Dança das Pretinhas da
Angola, o Vaqueiro do Marajó, o Boi de Pavulagem e a Cacuriá. Do interior de
São Paulo o Jongo, que também tem versões no Rio de Janeiro, onde é um dos
responsáveis da origem do samba e a Moçambique, que além deste dois estados
ainda acontece em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e em Goiás. De vários estados
do Nordeste vieram o Coco, o Boi-bumbá, o Xote e o Forró que reúne uma série de
ritmos.
Tudo com música ao vivo,
com a participação de familiares, professoras, professores e pessoal do quadro
de apoio, que tocam e cantam, muitos até profissionalmente e compartilham sua
arte com toda a escola. Como por exemplo, aconteceu com o Grupo Babado de
Chita, que acompanhou a apresentação do Jongo.
Além
disso, a Capoeira e o Maracatu, que além
de estarem sempre em nossa Festa Junina estão no dia a dia da escola, como
parte do aprendizado nas oficinas culturais do Projeto da Amorim Lima.
Mariana, mãe da Luiza do 4º da tarde, que está na Amorim desde o primeiro ano, sentiu uma nova emoção este ano: “achei as danças maravilhosas. Acho que este ano a escola se superou na criatividade, na beleza e na mostra de danças regionais. Sempre lindo ver a participação da comunidade Amorim se empenhando para realizar está festa. Aprendemos com a escola que é possível conviver com base no respeito, no amor e na alegria em compartilhar a cultura popular do nosso país”.
Estas
manifestações culturais não são apenas para que os estudantes ensaiem e se
apresentem para que seus familiares assistam, fotografem e filmem. Elas são parte integrante do aprendizado e
desenvolvimento de todos.Tudo é
pesquisado e trabalhado dentro das Tutorias e Oficinas, que são dois dos
vários dispositivos, que permitem a realização na prática dos Objetivos
Específicos do Projeto Político Pedagógico da Amorim Lima.
São muitos os exemplos. Helena do 4º da tarde, enquanto ensaiava em casa os passos do Jongo, explicava para seus pais a origem da dança e para que eles prestassem atenção no começo da apresentação quando todos saúdam o tambor, mostrando a importância de manter uma tradição cultural e o respeito que ela demanda. Sua parceira na dança, Luiza, também do 4º ano da tarde, sentiu a mesma força da tradição cultural na saudação do tambor e o quanto o Jongo é coletivo e do grupo.
Raul
do 6º ano da tarde estava feliz depois de ter participado e três atividades:
capoeira, samba e forró, assim como Ramiro do 4º ano da manhã, que dançou o Boi
de Parintins. Vicente, do 4º ano da tarde dançou o Jongo e disse que antes de
começar estava com um pouco de vergonha, mas que bastou começar para gostar
muito de ter participado.
Este é
outro ponto importante destas manifestações culturais, pois as danças não são
“coisa de menina” ou “coisa de menino” todos participam e descobrem novas
formas de se expressar.
As atividades Culturais trazem outros desafios para as crianças. Ana Elisa ressalta que “também existem desafios na Cultura, no entanto, são desafios diferentes, porque fazem sentido para as crianças, pois muitas vezes dentro do pedagógico eles não percebem o sentido de alguns desafios e com a Cultura eles começam a fazer”.
Participação e Ação – Estudantes, famílias, mães, pais, professoras, professores, tutores, gestão, quadro de apoio, enfim toda a Comunidade Escolar se envolve nos trabalhos e funções para que a Festa Junina possa ser ao mesmo tempo aprendizado, diversão, integração e principalmente um espaço de Ação e Participação de todos.
Isso se sente na Festa quando se caminha e olha dentro das barracas. Todas estas pessoas trabalhando em conjunto, cada um dando um pouco de seu tempo e carinho, para que todos possam compartilhar este dia.
Jandira e Paulo, pais do Vicente, do 4° ano da tarde, expressaram este sentimento: “2019 é a nossa primeira festa junina na Amorim. Ficamos muito felizes de nos sentir parte desta comunidade e festejar esse encontro e essa convivência que nos alimentam e fazem tudo ganhar sentido. Decoração linda, comidas deliciosas feitas e servidas por muitas mãos, música ao vivo e de excelente qualidade. Tudo construído junto. Que alegria estar aqui! Ficamos especialmente emocionados com o ritual das lanternas, o cortejo do maracatu e os tambores. Nossas crianças e nossos corações caminhando juntos. Que coisa linda!”.
Pedro, pai do Benjamin, do 2º ano da tarde está em sua segunda festa. Para ele “essa não é só uma festa junina. Além de churrasquinho, milho, pamonha e cural, é maravilhoso notar a força do processo colaborativo que a Amorim construiu. Desde as prendas e brincadeiras até a arrumação no final, tudo envolve muita dedicação e amor. E isso também é educação”.
Um grupo de voluntários faz a montagem das barracas um dia antes e sua desmontagem no final da festa, pois na segunda-feira tudo precisa estar no lugar para receber os estudantes. Além disso, uma semana antes da Festa a Comissão de Projetos e Manutenção realizou uma série de reparos na área da churrasqueira para que o churrasco e a pizza da festa ficassem ainda mais gostosos.
Outro grupo se dedica a cuidar da cozinha, preparando as comidas,e que comidas sempre temos em nossa festa! Cada Tutoria cuida de uma barraca de comida ou de uma brincadeira. As famílias se revezam no cuidado de cada uma delas.
No encerramento tivemos dois rituais especiais e que são tradição aqui na Amorim Lima. O Ritual Fogo e o Cortejo das Lanternas. No Ritual do Fogo, a turma do 9º ano que deixará a escola, passa aos pequenos do 1º ano, o fogo que simboliza o conhecimento que mantém nossa escola viva e projeta a sua continuidade. Com isso, a comunidade sai a rua em cortejo, levando a luz deste conhecimento para todos.
Fonte de renda – A Festa Junina da Amorim é a maior fonte de renda para a nossa APM – Associação de Pais e Mestres, que é a grande responsável para manter funcionando as Oficinas Culturais que estão na grade curricular e as que estão nos contraturnos. Capoeira, música, teatro, violino entre tantas outras outras atividades que nossos estudantes participam continuam acontecendo graças as ações da APM. Por isso, a nossa contribuição é muito importante. Saiba como contribuir com a APM neste link.
O que tem em comum um xadrez com peças baseadas em diferentes mitologias, bonecas feitas de origami, quadribol de Harry Potter, circo, hóquei subaquático, jogo do peteleco, rúgbi, caminhada, Cândido Portinari e tantos outros? Tudo, se o ponto em comum é a Festa da Cultura da Amorim Lima.
A Festa que aconteceu no dia 29 de setembro é um dos maiores exemplos de democracia participativa de nossa escola e aplicação direta do Projeto Político Pedagógico (PPP). Ela é a aplicação prática de dois Objetivos Específicos do PPP:
– Ampliar as experiências culturais para a transformação das relações entre os homens em sociedade.
– Criar e organizar os espaços para o pleno desempenho do projeto.
Ela não é um evento pontual que se resume ao dia da festa. A Festa é o ponto de culminante de um grande processo, o fechamento de um ciclo virtuoso. É um trabalho extenso que se inicia com a escolha do tema, ainda no primeiro semestre, por meio dos estudantes em assembleias e votações.
Quem vem e vê somente o dia da Festa da Cultura, não tem ideia do quanto, aquilo que se vê, gerou de trabalho para os estudantes. Muito tempo de pesquisa e aprendizado, dedicação dos tutores e atuação comunitária. Aliás, a melhor maneira de entender e sentir esta festa é acompanhar o que suas filhas e filhos fazem durante o processo de preparação para o dia da Festa.
Passeando pela Festa, como disse um senhor, avô de uma estudante, se tem a sensação de estar visitando a Bienal de Artes, tamanha diversidade nos temas e formatos das apresentações dos trabalhos. Enquanto nos salões, corredores, salas se conhecia as apresentações dos projetos e pesquisas, nas quadras e áreas externas da escola aconteciam exibições de diversos esportes, como, por exemplo, sumô, kung fu, skate e muitas atividades físicas e esportivas.
A transversalidade pode ser vista e entendida em todos os processos das diversas Tutorias da escola. Esta, aliás, é uma das bases do aprendizado na Amorim Lima. Um exemplo disto pode ser visto no trabalho sobre as Olimpíadas e a Copa do Mundo. Uma Linha do Tempo permitiu aos estudantes trabalhar simultaneamente questões de geografia, com a localização dos países, suas bandeiras, suas culturas, como também questões de história quando se viu que tiveram anos nos quais os eventos não aconteceram por conta de guerras ou foram boicotados por questões políticas.
O xadrez com peças feitas baseadas nos mitos, as brincadeiras indígenas, o poder econômico do esporte e suas implicações na sociedade, as questões de gênero, racismo também foram temas abordados e estudados nos trabalhos, também de forma transversal ao tema escolhido para a festa.
Outro destaque que surgiu nas pesquisas sobre as bonecas foi a história que inspirou o livro “Kafka e a boneca viajante”, de Jordi Sierra. Um ano antes de sua morte, Franz Kafka viveu uma experiência singular. Passeando pelo parque de Steglitz, em Berlim, encontrou uma menina chorando porque havia perdido sua boneca. Para acalmar a garotinha, inventou uma história – a boneca não estava perdida, mas viajara, e ele, um “carteiro de bonecas”, tinha uma carta em seu poder que lhe entregaria no dia seguinte. Naquela noite, ele escreveu a primeira de muitas cartas que, durante três semanas, entregou pontualmente à menina, narrando as peripécias da boneca vividas em todos os cantos do mundo.
Esta mesma tutoria montou uma oficina de Abayomi, bonecas de origem africana, símbolo de resistência, tradição e poder feminino e uma exposição de bonecos e bonecas de várias partes do mundo completando e exemplificando como o tema da Festa da Cultura abre caminhos e possibilidades.
O trabalho apresentado sobre os jogos e brincadeiras do Japão também é um ótimo exemplo de transversalidade. A pesquisa uniu o kendo, esporte de luta com espadas de bambu que veio das tradições dos samurais, aos origamis que representam festividades da cultura japonesa a brinquedos antigos e de inspiração moderna.
O salão de artes contou com a apresentação dos “13 Mundos”, uma série de jogos criados pelas crianças baseados em mundos imaginários como, por exemplo, dos dinossauros, unicórnios, fadas, Vida e da Morte, todos com histórias próprias, tabuleiros, regras e diversão. Outro grande exemplo de como a Festa da Cultura mexe e estimula a criatividade de nossos estudantes.
Para narrar aqui tudo o que aconteceu seria necessário um especial de muitas matérias, e ainda assim faltaria espaço para contar o que é este processo da Festa da Cultura de nossa escola. Se você não veio a festa, pode sentir um pouco da sensação do que foi vendo a galeria de imagens no link abaixo. Para o próximo ano comece a sentir e acompanhar de perto o trabalho de suas crianças assim que souber que vai acontecer a escolha do tema. Depois no dia da festa se achar que tudo é muito grande, não se preocupe, como está escrito no muro da escola “teu caos é meu cais!”.
No dia 23 de junho aconteceu a grande Festa Junina de nossa escola. Ela é uma das mais importantes festas do calendário da Amorim Lima. Ela é a aplicação real de Ação e Participação proposta no Projeto Político Pedagógico (PPP) de nossa escola.
A Festa Junina é uma das Ações Estratégicas PPP da Amorim Lima, que são pensadas para colocar em prática, os objetivos gerais e específicos do PPP. Para ajudar a lembrar, seguem abaixo os Objetivos Específicos do Projeto Político Pedagógico:
Elevar o grau de compromisso por parte de todos na escola, que no âmbito do projeto significa conhecê-lo plenamente, identificar-se com ele, fazendo disso sua prática.
Ampliar as experiências culturais para a transformação das relações entre os homens em sociedade.
Desenvolver e implementar uma intencionalidade educativa que seja clara e compartilhada por todos.
Reafirmar nas ações educativas, os valores de autonomia, solidariedade, democracia participativa e responsabilidade.
Garantir diferentes instâncias de participação na vida da escola em consonância com as leis.
Criar e organizar os espaços para o pleno desempenho do projeto.
O planejamento para a festa e tudo o que acontece para a sua execução antes, durante e depois do dia da Festa Junina são guiados por estes objetivos e, no conjunto, a realização na prática deles.
Estudantes, famílias, mães, pais, professoras, professores, tutores, gestão, quadro de apoio, enfim toda a Comunidade Escolar se envolve nos trabalhos e funções para que a Festa Junina possa ser ao mesmo tempo aprendizado, diversão, integração e principalmente um espaço de Ação e Participação de todos.
São vários voluntários que se dedicam desde o começo do ano a organizar e preparar as prendas que são distribuídas na festa. Prendas produzidas com materiais reclicados, reaproveitados e feitos pelas crianças e suas famílias com o apoio da Comissão de Festas e Prendas. As Comissões de nossa escola também são o resultado de Ações Estratégicas do PPP.
Na quinta-feira que antecede a festa começa a montagem das barracas e das brincadeiras. Na sexta-feira a noite, entra a turma que vem preparar as comidas para a Festa Junina, que este ano contou com o apoio da recente Comissão de Horta, Alimentação e Sustentabilidade (CHAS). Tudo isto feito por pessoas que vem dedicar seu tempo e energia para o bem comum de todos.
Enquanto isso, com pelo menos dois meses de antecedência as tutorias começam a preparar as apresentações culturais um ponto muito forte dentro dos Objetivos Específicos do PPP: a Cultura, prioritariamente a cultura brasileira.
Nesta festa tivemos muita variedade de representações culturais de nosso país: Coco, Boida Lua, Siriá, Ciranda, Capoeira, Xote, Cantos de Trabalho, Boi de Matraca, Boi de Mamão, Pau de Fita, Cacuriá, Congada, Meninda do Candeeiro, Maracatu e a Quadrilha que não poderia faltar.
As apresentações contaram com música ao vivo, executada por um grupo formado por estudantes, mães, pais, professores, professoras, funcionários da escola e amigos da Amorim Lima. O sucesso foi tão grande que muitas pessoas queriam “levar um CD do grupo”!
Tudo isso, pesquisado e trabalhado dentro das tutorias e oficinas, que são dois dos vários dispositivos, que permitem a realização na prática dos Objetivos Específicos do Projeto Político Pedagógico da Amorim Lima.
Como toda festa precisa ter afeto e comida boa, nossa festa tem muito afeto e também muita comida boa! Aqui temos outro espaço de Ação e Participação da nossa escola. Os alimentos são doados pela comunidade e como vimos anteriormente preparados por grupos de mães e pais voluntários.
As barracas das comidas ofereceram desde os tradicionais: cachorro quente, pipoca, milho, churrasco, entre outros, além de contar com comida vegana e as feitas com os produtos da nossa horta. Todo o trabalho nas barracas é feito por familiares que se revezam nos cuidados. Muitas vezes acompanhados de suas crianças, caso elas queriam participar. Os estudantes do 9º ano cuidam da barraca de doces, que tem a renda toda revertida para a festa de formatura. Cada barraca é organizada e coordenada por uma tutoria.
O mesmo acontece com as brincadeiras que também funcionam com a coordenação de tutores e a participação das famílias. Nas brincadeiras as crianças atuam tanto do lado de dentro das barracas, ajudando na recepção das fichas e organização das brincadeiras, como no lado de fora, brincando quase sem parar. Neste ano, aconteceram dois mutirões para reformar e duplicar as brincadeiras. Desta maneira as filas foram muito pequenas e a diversão foi muito maior. Também aconteceu a estreia do “Chute a gol”, na qual quem jogava precisava acertar um chute no gol, só que ele estava cheio de bambolês. Cada bambolê tinha uma pontuação diferente. Esta brincadeira fez sucesso entre as crianças e os adultos.
O encerramento da festa é feito com o Ritual Fogo e o Cortejo das Lanternas. No Ritual do Fogo, a turma do 9º ano que deixará a escola, passa aos pequenos do 1º ano, o fogo que simboliza o conhecimento que mantém nossa escola viva e projeta a sua continuidade. Com isso, a comunidade sai a rua em cortejo, levando a luz deste conhecimento para todos.
No entanto, se você pensa que o trabalho terminou por aí está enganado. Enquanto o cortejo está na rua, uma turma esta na escola, desmontando as barracas e brincadeiras, limpando a cozinha, arrumando tudo, deixado a nossa escola llimpa e cuidada para que na segunda as crianças cheguem e o aprendizado continue.
Veja abaixo algumas Galerias de Imagens da Festa Junina de 2018.
No dia 24 de maio os estudantes da Tutoria do 8º ano, das professoras Lis e Renata, prepararam uma série de pratos, que continham ao menos uma PANC – Plantas Alimentícias Não Convencionais da horta de nossa escola.
Esta atividade contou como o apoio da CHAS – Comissão de Horta, Alimentação e Sustentabilidade e orientação da nutricionista Flávia Zanatta e foi o fechamento de um ciclo de de encontros e atividades envolvendo a horta e as PANC.
Os estudantes, em grupo, pesquisaram receitas, definiram os pratos e ingredientes, que deveriam conter ao menos uma PANC. Tudo foi feito na sala da coordenação. Depois de preparar os pratos eles escreveram o cardápio e apresentaram suas criações, dentre elas: peixinho empanado e frito, panqueca com recheio de geleia de grumichama, bolinho de arroz com mitsubá, bolo de aipim com coco, refresco de água de coco, hortelã e ora pro nobis, torta de atroz seu Amorim, com recheio sabor pizza.
Lis explica que este trabalho começou “desde o início do mês de março, quando realizamos estudos e vivências numa sequência de encontros e atividades envolvendo a horta e as PANC. Durante esses encontros conhecemos algumas PANC da nossa horta e confeccionamos um cartaz”.
A coordenadora explica que a partir disso o grupo realizou vivências e reflexões sobre a monocultura. Segundo Lis também foi conversado sobre a questão da terra relacionada com a culturas dos povos originários.
“Trabalhamos em grupo, pesquisamos, rimos juntos e tomamos chá! Nos divertindo na brincadeira “Salada de PANC” e em grupo, pesquisamos receitas, definimos pratos e ingredientes, que deveriam conter ao menos uma PANC. Com apoio das famílias os ingredientes e equipamentos foram providenciados e preparados”, completou Lis.
Neste mês de maio a Biblioteca da Amorim lima organizou os saraus “Mitos e Lendas Indígenas” e o “Arena Russa”.
O sarau Mitos e Lendas Indígenas aconteceu em conjunto com o trabalho da Festa dos Povo Originários. Ele ocorreu em duas datas deste mês, nos dias 10 para o Ciclo II e no dia 11 para o Ciclo I.
Neles os estudantes tiveram oportunidade de ler textos sobre lendas indígenas, como por exemplo, o da formação das Cataratas do Iguaçu, de escutar a contação da lenda da origem mandioca e de vivenciar brincadeiras com barbante, que incluia a cama-de-gato e outros muito divertidos. Os estudantes também puderam montar suas próprias pulseirinhas de contas feitas de canudinhos.
Já no dia 22 de maio, o sarau Arena Russa foi mediado pelo Educador Carlos Pinheiro e foi regado de poemas, músicas, história da Rússia e paixão pelo futebol, com o mote da proximidade da Copa do Mundo de Futebol, que esta ano acontece na Rússia.
O próximo será o:
SARAU DE SÃO JOÃO
26/06 – terça-feira das 15:30 as 16h – CICLO II
28/06 – quinta-feira – ver horário da roda de conversa – CICLO II
29/06 – sexta-feira – manhã e tarde – CICLO I
A Biblioteca está organizando outros saraus, para Ciclo I e II, com o tema relacionado a Festa da Cultura Popular. A intenção é que os estudantes desenvolvam e mostrem suas habilidades, produções artísticas e literárias neste espaço de troca de vivências. Acompanhe aqui em nosso site e em nossa página do Facebook as datas dos próximos eventos.
No dia 5 de maio aconteceu em nossa escola a Festa dos Povos Originários. Ela foi um dos pontos de chegada de um processo vivido, entre os estudantes, em todas as Tutorias para pensar, refletir e sentir a Cultura Indígena brasileira.
O dia foi recheado de atividades que levaram a esta reflexão sobre a situação dos indígenas em nosso país. Na abertura da festa foi compartilhado um delicioso almoço com arroz, peixe e pirão no estilo da culinária indígena. Compartilhado, como são compartilhadas as refeições nas aldeias.
Um dos pontos mais marcantes foi a pintura, em uma parede da escola, de um grande mapa do Brasil com a indicação das terras indígenas e a situação em que elas se encontram: homologada, declarada, identificada e em identificação. O mapa foi feito com informações do ISA – Instituto Socioambiental, que tem forte atuação nas questões indígenas no Brasil.
Pintura do Mapa das Terras Indígenas.
Várias pessoas, entre adultos e crianças, participaram pintando o nome das diversas etnias de nosso país formando um grande mural. Este espaço gerou muita conversa entre os participantes da festa, pois despertava o interesse pela situação de vida de nossos indígenas.
Em outro local também se podia conhecer a situação das etnias dentro do município de São Paulo, que conta com duas etnias: os Guaranis, em Parelheiros e no Jaraguá e os Pankararus no Morumbi. Entre eles, os da aldeia Tenondé Porã, de Parelheiros onde vivem cerca de 1.200 pessoas, são os mais estruturados. Os Guaranis da aldeia do Jaraguá são os que vivem nas piores condições.
Uma contação de histórias na biblioteca convidou estudantes e suas famílias para que escolhessem as histórias que gostariam de ler para os presentes. Também lá aconteceu um Sarau Poético organizado pelos estudantes do 9º ano.
Contação de histórias e lendas indígenas.
Rodas de conversa trouxeram luz sobre o debate a cerca da Cultura Indígena. Em uma delas se conversou exatamente sobre a Aldeia do Jaraguá, com base na exibição do Filme “Ara Pyau – A Primavera Guarani” de Carlos Eduardo Magalhães, que participou da roda. O filme conta sobre o evento de ocupação dos indígenas, em setembro de 2017 de uma torre de antena de comunicação que ficava no meio de suas terras recentemente reduzidas por portaria ilegítima, que pela primeira vez na história do país desmarcava terras já demarcadas e retirava direitos já concedidos. Sendo que a reserva indígena de Jaraguá foi uma das primeiras a ser demarcada no Brasil e também é até hoje a menor área de preservação de todo o país.
Ronil Baniwa conta sua experiência de São Paulo.
Outra roda de conversa falou sobre os Conflitos de Terras e contou com a participação de Claudia Guarani, da Aldeia Tenondé Porã e Simone Magalhães do MST. O indígena Ronil Baniwa conversou com as crianças do 2º ano sobre a sua experiência de vida, ele de uma etnia do Alto do Rio Negro na Amazônia, em São Paulo. Também lá no Salão de Alfabetização os estudantes do 2º ano preparam uma exposição com o resultado de suas pesquisas e fizeram uma pequena apresentação. Outra roda de conversa, no espaço que existia a nossa Opy, que estava ambientada com redes, se debateu sobre a Opy e o que aconteceu com ela.
Redes para se sentir como os indígenas no espaço da Opy.
No Laboratório de Ideias foram exibidos três curtas-metragens: “Depois da guerra, o ovo”, de Komi Panará (Etnia Panará); “Das crianças Ikpeng para o mundo”, de Kumaré Txicão e “Waapa”, de David Reeks, Paula Mendonça e Renata Meireles. Este último contou com uma roda de conversa com os indígenas Yabaiwa Juruna e Tawayku Juruna. Waapa mostra o brincar do povo Yudjá, da aldeia indígena Tuba Tuba, que habita as margens do rio Xingu, no Mato Grosso.
Completando a festa podia se passear pelos espaços e andares da escola e conhecer o resultado das pesquisas de várias Tutorias. Por exemplo: o segundo ano estudou os hábitos alimentares, a moradia, o dia a dia da cultura indígena. Já a Tutoria da Flávia trabalhou o tema “Mentiras contadas sobre os Povos Indígenas”. O intermediário da manhã estudou o significado dos nomes de locais de nossa cidade vindos diretamente do idioma indígena. Também foram trabalhadas as lendas, a alimentação, o ritual da morte e uma linha do tempo analisou como foram dizimadas muitas etnias e como elas vem se recuperando. Um painel, que foi exibido no atrium, foi pintado utilizando pigmentos à forma indígena com carvão, urucum, açafrão, terra e óleo
. Exposição dos trabalhos das Tutorias.
O processo de conversas, debates, estudos e pesquisas sobre a Cultura Indígena continuam em nossa escola apoiados pelo Projeto Político Pedagógico e sua importância na formação de nossa cultura e o que isto representa para o futuro.
A Festa da Cultura da Amorim Lima, que aconteceu no dia 7 de outubro e foi o fechamento de um processo que se iniciou em maio deste ano, possibilitou aos estudantes novos olhares e instigou vários questionamentos sobre a Tecnologia e os Games em nossa cultura e sociedade.
A primeira constatação foi a de que os temas saíram do óbvio, no sentido de não ver a tecnologia somente como uma coisa de computadores e celulares. Esta é sem dúvida uma das vertentes da Tecnologia, no entanto, não é a única nem a mais importante.
Em suas pesquisas e trabalhos os estudantes puderam ver que a tecnologia está em tudo o que temos em nossa vida. Foram muitos temas pesquisados. Clique aqui para ver a lista completa.As crianças do primeiro ano foram estimuladas a questionar “Os impactos das tecnologias na sociedade”, além de pensar em usar a tecnologia para os sonhos, e se perguntaram como ela pode ser utilizada para tornar a nossa vida melhor, mais prática, mais agradável.
Disso nasceram máquinas e equipamentos que, por exemplo, “preparavam” comida sem a necessidade de fazermos algo, somente apertando um botão. Também surgiu um cachorro robô que auxilia nas tarefas domésticas, um spinner gigante que pode limpar e tirar o pó, uma injeção que não dói e que não tem agulha.
Já o pessoal do segundo ano levantou a seguinte pergunta: “Como era antes de?”. Desta forma, em suas pesquisas começaram a descobrir como as pessoas faziam sem as coisas mais simples e corriqueiras de nosso dia a dia, como por exemplo, papel higiênico, pasta de dentes, sabonete entre tantas outras coisas comuns utilizadas em nossa higiene.
A primeira descoberta foi a de que elas não existiam desta forma. Assim começaram a perceber que a tecnologia não é somente “ter uma idéia genial” é preciso muito trabalho, pesquisa, estudo, tentativa e erro que permitiram, às vezes, que algo seja aperfeiçoado por anos. Isto permitiu ver que a tecnologia traz melhorias e também, que com ela, algumas habilidades são perdidas. Há sempre um contraponto em toda evolução.
Foram muitos trabalhos desenvolvidos. O Ciclo Interdisciplinar foi ver como é a tecnologia nos países africanos e a sua relação com o continente. Com isso, puderam olhar a África não como um único local e sim como um conjunto de culturas diversas e relacionadas entre si. Também analisaram a evolução das coisas na exposição “Passado, Presente e o Futuro” em uma grande linha do tempo.
Com o seguinte questionamento: “Tecnologia o que eu tenho a ver com isso?”, um grupo de estudantes do 5º e 6º se debruçou sobre os benefícios e problemas que as novas tecnologias, que são utilizadas com o surgimento da internet trouxeram para a sociedade e o que elas representam para os seres humanos. A primeira questão foi: Você já pensou na responsabilidade que tem no uso da tecnologia e dos games?
Deep Web, ou “Internet Profunda” ou “Internet Obscura”, ou seja, tudo aquilo que não é “indexado” pelo Google e não aparece aos cidadãos comuns quando se faz uma busca e os perigos que ela traz às crianças, adolescentes e jovens, enfim a toda a sociedade. O papel das Redes Sociais e o que ela está causando em nosso país e no Mundo. Tudo isso foi analisado e apresentado no dia da Festa da Cultura.
Também foram pesquisadas e estudadas as importantes descobertas e o domínio da tecnologia sobre o uso do fogo, da importância da água, do magnetismo, da eletricidade e como isto permitiu a evolução de uma série de atividades dos seres humanos.
A Tecnologia Assistiva mostrou várias tecnologias que auxiliam a vida das pessoas com alguma deficiência. Um dos exemplos mais famosos é o Braile. Também se encaixam neste tema os programas que auxiliam na utilização dos computadores e métodos de auxílio da aprendizagem.
Uma tecnologia muita utilizada em nossa escola no Laboratório de Ideias é o Scratch. O Scratch é uma linguagem de programação gráfica desenvolvida pelo Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT), especialmente para crianças, que oferece, aos pequenos programadores, um ambiente de desenvolvimento acolhedor que permite criar animações, histórias interativas ou jogos em um navegador.
O tema pesquisado na Festa da Cultura foi “Scratch Jogar? Estudar?”. O trabalho de nossa escola é tão reconhecido que recebemos durante a Festa da Cultura a visita do criador do Scratch, o professor Mitchel Resnick diretor do grupo Lifelong Kindergarten do MIT, que esteve no Brasil para a 1ª Conferência Scratch Brasil 2017, que aconteceu no Centro de Difusão Internacional (CDI) da USP. Resnick fez questão de conhecer o que a nossa escola está produzindo e fez um passeio pelas apresentações da nossa Festa.
Além de comparecer em nossa festa ele participou da experiência dos estudantes com o Scratch na qual as pessoas se transformavam em um “programa de scratch humano”. Utilizando as bases desta linguagem de programação as pessoas atendiam a comandos e desenvolviam atividades em tempo real.
Games – Os games, claro, estiveram presentes em todas as pesquisas e trabalhos. Foi mostrada sua evolução, sua aplicação nas pesquisas e aprendizado e também na diversão. Uma das salas era só para jogar mesmo e se divertir. Muitos jogos foram desenvolvidos em Scratch, por nossos estudantes e compuseram as diversas apresentações de várias tutorias.
Os jogos de tabuleiro também estiveram presentes e foi mostrado que do mundo real foi para o virtual e do virtual ampliou e criou até um estilo de vida, o “Cosplay”. Cosplay é um termo em inglês, formado pela junção das palavras “costume” (fantasia) e “roleplay” (brincadeira ou interpretação). É considerado um hobby onde os participantes se fantasiam de personagens fictícios da cultura pop japonesa presentes em muito games, mangás e animes.
Algumas tutorias escolheram fazer apresentações de teatro para explicar suas pesquisas, como foi o caso do grupo que pesquisou a tecnologia na aviação e contou a história de Santos Dumont. Também aconteceram as apresentações do Rap da Tecnologia e dos Jogos de Estratégia e Realidade Virtual.
Acompanhe aqui em nosso site que vamos apresentar um resumo de cada trabalho desenvolvido pelas tutorias para a Festa da Cultura.
Para dar um tempero a toda esta tecnologia tivemos também música com o grupo da Análise Musical, que também trouxe a tecnologia na letra da música de Gilberto Gil, Parabolicamará, que fala das distâncias que se encurtam e da vida que se modifica com a ação da tecnologia. E a comida? Ah, está tecnologia sempre está presente em nossas festas e cada vez mais aprimorada.
Escola promoveu no dia 17 de maio o Dia de Aprender Brincando. Atividade envolveu todos os estudantes da Amorim Lima.
O Dia de Aprender Brincando aconteceu em várias escolas pelo Brasil, inspirado no Dia Fora da Sala de Aula que acontece no Reino Unido desde 2016, como parte de um projeto global que reúne experiências de aprendizagem de crianças ao ar livre, a campanha ressalta os benefícios da brincadeira para o desenvolvimento integral de meninas e meninos.
As ações buscam resgatar a importância do brincar, chamando a atenção da sociedade para os momentos destinados a essas atividades no cotidiano das crianças. Afastando-se da ideia de que a brincadeira corresponde a um tempo ocioso e sem utilidade. Além de divertidas, as brincadeiras também desenvolvem habilidades fundamentais, como resiliência, trabalho em grupo, criatividade e habilidades motoras.
Aqui na Amorim, coordenação, professoras e professores em conjunto com os estudantes preparam uma série de atividades para este dia. A coordenadora pedagógica da escola, Lis, explicou que “as crianças indicaram quais brincadeiras gostariam de brincar, os educadores resgataram as brincadeiras que nós brincávamos quando éramos crianças e assim fomos construindo este dia”.
Lis destacou que a ideia foi ocupar a praça, a rua, ocupar os espaços e todos se tornarem locais de brincadeiras. Além disso, discutiu-se o que é esta brincadeira e a importância que ela tem. Segundo a coordenadora, o grupo utilizou como base um texto do poeta Manoel de Barros (1916-2014) – Achadouros: encontros com a vida – ele foi o mote de que a brincadeira é o “achadouro” da infância e “este tesouro, que tem a infância, ensina. Ele ensina não didatizando. Não tem uma didática, por exemplo, isto é para o português e isto é para matemática. Neste dia, a corda esta ensinando, a bola está ensinando, vir à escola e não trazer mochila, cadernos e ainda assim aprender é o que torna este dia especial”, completou Lis.
As turmas da manhã e da tarde contaram com brincadeiras diferentes, de acordo com os combinados feitos pelos grupos. No período da manhã dentro da escola os estudantes jogaram tênis de mesa, futebol de botão, jogos de tabuleiro como, por exemplo: jogo da onça e Mancala Awelé, bolinha de gude, pega-pega com muitas variações, jogos de cartas, quebra-cabeças entre tantas outras atividades.
Já na rua em frente à escola aconteceu um circuito que tinha, entre outras estações, caminhada sobre pneus e túnel das cadeiras. Quem completava o circuito podia deixar suas impressões em cartazes. Além disso, várias brincadeiras de chão como amarelinha, caracol, labirinto. Nas quadras e na rua também se jogou futebol e vôlei.
No período da tarde, os estudantes foram divididos em dois grupos: o primeiro e segundo ano foram para a Praça Elis Regina, enquanto os outros anos foram para a Praça Rizzo. Nos dois a ideia era a mesma: liberdade de ação e escolha do que quiser fazer.
Depois de um tempo na praça, todos voltaram para a escola para um lanche e em seguida foram para as atividades da rua. Bolinhas e bolas gigantes de sabão, pular corda, corrida de saco e de ovo na colher, bambolê, amarelinhas, caracol, sete pedrinhas, polícia e ladrão, batatinha frita 1,2,3 além de quem escolheu jogar futebol ou simplesmente desenhar no chão.
Dentro da escola tinha jogo de taco e bolinha de gude. Na sala vazada o jogo da onça despertava a curiosidade das crianças. A quadra coberta recebeu jogo de vôlei.
Segundo a coordenadora a nossa sociedade hoje em dia distingue brincar, aprender, trabalho, lazer. No entanto, as coisas estão muito mais juntas, basta nos lembrarmos da sociedade indígena e dos cantos de trabalho de tantos povos. “O Dia de Aprender Brincando ajuda a quebrar este paradigma de que estudar é só com caderno, lápis, livro. Com as brincadeiras a gente está estudando e brincando e podemos aprender muito”, completou.
Veja abaixo uma série de Galerias de Imagens do Dia de Aprender Brincando. (Fotos cedidas por Simone Ezaki mãe aqui na Amorim)
Galeria 1
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Galeria 2
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Galeria 3
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Achadouros: encontros com a vida
Acho que o quintal onde a gente brincou é maior que a cidade.
A gente só descobre isso depois de grande.
A gente descobre que o tamanho das coisas há que ser medido pela intimidade
que temos com as coisas.
Há de ser como acontece com o amor.
Assim, as pedrinhas do nosso quintal são sempre maiores do que as outras pedras do mundo. Justo pelo motivo da intimidade.
Mas o que eu queria dizer sobre o nosso quintal é outra coisa. Aquilo que a negra Pombada, remanescente dos escravos do Recife, nos contava. Pombada contava aos meninos de Corumbá sobre achadouros. Que eram buracos que os holandeses, na fuga apressada do Brasil, faziam nos seus quintais para esconder suas moedas de ouro, dentro de grandes baús de couro. Os baús ficavam cheios de moedas dentro daqueles buracos.
Mas eu estava a pensar em achadouros da infância.
Se a gente cavar um buraco ao pé da goiabeira do quintal, lá estará um guri ensaiando subir na goiabeira.
Se a gente cavar um buraco ao pé do galinheiro, lá estará um guri tentando agarrar no rabo de uma lagartixa.
Sou hoje um caçador de achadouros de infância. (…)
A versão brasileira do site El País fez uma matéria muito boa sobre a Amorim Lima contando como ela se transformou em uma referência no Brasil.
O texto mostra como aulas ao ar livre, salas multisseriadas, roteiro de estudos flexível e pais na gestão de atividades culturais entre tantas outras ações de nossa escola a colocou no Mapa da Inovação e Criatividade do Ministério da Educação.