Com a suspensão total das aulas, a partir do dia 23 de março, por conta do combate ao avanço do Coronavírus, nossa escola está disponibilizando os Roteiros de Pesquisa e Estudo para todos os anos. Nesta primeira fase estão digitalizados no formato PDF, do 4º ao 9º anos.
As famílias podem baixar os arquivos ou consultá-los online. Quem preferir pode imprimi-los.
Incentive suas filhas e filhos a fazerem as atividades dos Roteiros. Ajude-os a organizar horários tanto para os estudos, como para a diversão. A pandemia do Coronavírus nos obrigará cada vez mais a um afastamento social e ao isolamento, como as principais formas de se diminuir o contágio. Por isso, a importância de manter a mente ativa e alerta para enfrentar este momento.
Estão disponíveis para a retirada, aqui na escola, os livros didáticos para os 3º, 4º e 5º anos. Os livros devem ser retirados por uma pessoa responsável da família da estudante ou do estudante. Eles não serão entregues diretamente as crianças.
O familiar que retirar o livro, deverá assinar um termo de compromisso e será a pessoa responsável pela devolução, juntamente com o estudante, no final do ano letivo, antes da saída para as férias. Esta pessoa será cobrada nesta responsabilidade de devolver o livro a escola para que outra criança o utilize no ano seguinte.
Os livros didáticos são um patrimônio do acervo da escola, para uso dos estudantes, cabendo à escola organizar junto as famílias o fluxo deste importante material.
Este livros são fundamentais para o trabalho com os Roteiros, pois são as fontes de pesquisa e consulta de muitas atividades deste dispositivo do Projeto Político Pedagógico aqui na Amorim. Por conta desta continuidade do uso dos livros por outras crianças, no dia a dia dos trabalhos com o Roteiro, as atividades descritas e propostas nos livros são feitas nos cadernos de Tutoria das estudantes e dos estudantes, para que estes sejam preservados por mais tempo. Por isso, não é necessário fazer anotações, nem responder aos exercícios no próprio livro.
Converse também com as Tutoras e Tutores de suas crianças para que trabalhemos em conjunto neste importante processo com as atividades do Roteiro.
Cabe a nós familiares ajudar nossas crianças a cuidar deste patrimônio coletivo e de grande utilidade da comunidade. Encape os livros de suas crianças e as ajude a cuidarem e converse com elas para entender este processo coletivo de continuidade de uso e compartilhamento.
A Tutoria da
professora Bernadete está desenvolvendo neste ano o projeto “Descobrindo o
Brasil. Vivendo a diversidade”. Ele surgiu
da necessidade de construir com os estudantes uma percepção da diversidade
étnica da qual é composta o povo brasileiro.
Abayomis produzidas na tutoria
Bernadete explica que este
grupo de estudantes, que agora estão no 3º ano (tarde), desde 2018 vem
trabalhando elementos da cultura brasileira, que estão sempre presentes na
realização do Roteiro de Estudos aqui da nossa escola. Com isso, vivenciaram as
brincadeiras indígenas e africanas, pesquisaram e conversaram com indígenas
durante a Festa dos Povos Originários, assim como conheceram uma pouco mais da
história dos povos africanos apresentando suas impressões por meio de
ilustrações na Festa Kizomba, em comemoração ao Dia da Consciência Negra.
Ainda segundo a professora, ela
conta que vivenciando o desenvolvimento destes estudantes no que diz respeito à
construção do conhecimento e presenciando situações de estereótipos construídos
socialmente no universo escolar foi possível identificar durante as mediações
de conflitos, falas espontâneas e conversas entre grupos, de que as crianças ainda reproduzem preconceitos, estereótipo e
racismos enraizados em nossa cultura e que persistem no cotidiano destes
estudantes.
“Este projeto surge com a
intenção de sistematizar e aprofundar conhecimentos, ampliar a noções da
diversidade acerca dos povos que inicialmente fazem parte e contribuíram na
constituição de nossa cultura”, explica Bernadete. “Além disso, ele traz um
olhar para a realidade atual brasileira onde outros povos são presentes
integram e interagem em nossa cultura. Assim, trabalhamos com os eixos
temáticos que trazem a visão do mundo, a cultura, língua e os costumes dos indígenas,
negros africanos e portugueses”, completa a professora.
Bijuteria com a temática africana produzida na oficina.
O projeto contempla os
seguintes eixos de estudo:
Visões
sobre a criação do mundo
Costumes/
Cultura
Língua
/ Expressões/ Sotaques
Geografia
O
projeto tem como plano de ação Vivências Pedagógicas que incluem o encontro com
Quilombolas e Indígenas, que tem como objetivo construir
com os estudantes uma percepção da diversidade da qual é composta o povo
brasileiro e ampliar o repertório
linguístico, cultural e histórico dos estudantes. Isto acontecerá em
um estudo de meio na cidade de Ubatuba onde se pretende realizar esta ação.
Estudantes e familiares participaram da oficina.
A professora Bernadete explica que a tutoria está confeccionando Máscaras Africanas e bijuterias com a mesma temática para vender na nossa festa Kizomba e assim arrecadar parte da verba necessária para esta ação. As máscaras e acessórios foram produzidos em oficinas com os estudantes e familiares durante um dia de tutoria.
Aproveite a Festa Kizomba 2019 e além de participar das oficinas, rodas de conversa e vivenciar as apresentações culturais, contribua para ajudar na realização do estudo de meio da tutoria.
Entre os dias 21 e 24 de outubro, acontece aqui na Amorim Lima a Semana de Direitos Humanos da Amorim Lima, que vai promover uma série de rodas de conversa para debater, refletir, compartilhar informações sobre as questões dos Direitos Humanos em nosso país e no mundo.
A Semana de Direitos Humanos da Amorim Lima é organizada de forma voluntária por mães, pais e responsáveis da Comissão de Direitos Humanos de nossa escola. Veja abaixo o convite da Comissão para a comunidade:
“2019 tem sido um ano de luta. Um ano em que os direitos civis conquistados em décadas de mobilização popular estão se deteriorando.
Diante desse cenário nefasto, é dever dos espaços democráticos oferecerem ferramentas de resistência.
Nossa escola é um desses espaços e convida a comunidade a refletir sobre o momento atual sob a perspectiva dos Direitos Humanos.
Vamos nos fortalecer juntxs! Escola de luta é escola que não se cala! Nossa resposta é pautada no amor e na resistência!
A Comissão de Direito Humanos da Amorim Lima e a gestão escolar convidam toda a comunidade a construir essa resistência juntxs!”
As comissões são dispositivos previstos no PPP – projeto Político Pedagógico da Amorim Lima. As comissões auxiliam nas ações que são pensadas para colocar em prática, os objetivos gerais e específicos do PPP. Para ajudar a lembrar, seguem abaixo os Objetivos Específicos do Projeto Político Pedagógico:
Elevar o grau de compromisso por parte de todos na escola, que no âmbito do projeto significa conhecê-lo plenamente, identificar-se com ele, fazendo disso sua prática.
Ampliar as experiências culturais para a transformação das relações entre os homens em sociedade.
Desenvolver e implementar uma intencionalidade educativa que seja clara e compartilhada por todos.
Reafirmar nas ações educativas, os valores de autonomia, solidariedade, democracia participativa e responsabilidade.
Garantir diferentes instâncias de participação na vida da escola em consonância com as leis.
Criar e organizar os espaços para o pleno desempenho do projeto.
A tutoria do professor Wesley Vieira recebeu no dia 11 de setembro o escritor e cartunista Marcelo D’Salete para um bate-papo com os estudantes sobre o universo dos HQs. A vinda de Marcelo é mais das ações da II FLAL – Feira Literária da Amorim Lima, que acontecerá no dia 19 de outubro.
Esta visita é uma atividade que está integrada ao projeto de leitura deste ano na tutoria, que adotou este gênero como proposta de fruição literária, bem como de caminho alternativo para a construção de conhecimentos ligados ao currículo da escola. Foram lidos, na tutoria, os títulos premiados de Marcelo D’Salete: “Angola Janga” e “Cumbi”. Além destes ainda foram lidos outros livros de vários autores: “Faixa de Gaza”, “Persépolis”, “Maus”, “Dois Irmãos”, “Carolina”, que conta a Vida de Maria Carolina de Jesus em HQ,”O Velho e o Mar” e “O Pagador de Promessas”.
Marcelo D’salete conversou com os estudantes sobre seu processo de criação, desde a ideia inicial, passando pela construção do roteiro geral, rascunho das cenas, caracterização da personagens, desenho final e transferência para suportes digitais. Falou ainda de sua trajetória enquanto cidadão negro em São Paulo e quanto de sua história está presente em seus livros. Sobre Cumbi, o escritou frizou que antes este trabalho faria parte do livro Angola Janga, mas que o material estava muito extenso e, assim, resolveu lançar o primeiro antes, enquanto Angola Janga consumiu ainda 11 anos para sua conclusão.
Wesley explicou que para finalizar o encontro “fizemos uma análise dos materiais históricos sobre quilombo, disponíveis no anexo do livro Angola Janga, falamos das resistências negras, de Zumbi e de Palmares”.
Marcelo D’Salete nasceu em 1979. É professor, ilustrador e autor de histórias em quadrinhos. Estudou design gráfico, é graduado em artes plásticas e mestre em história da arte.
Além de Marcelo D’Salete, a organização da FLAL já ajudou a trazer Marcus Aurelius Pimenta para uma conversa com os estudantes da tutoria da professora Bernadete.
Está no ar a 6° edição do Prêmio Literário Literasampinha. O concurso literário tem como objetivo incentivar a leitura, a escrita e a imaginação das crianças, adolescentes e jovens, além de trazer um olhar para sustentabilidade.
Tema 2019: Comunidades sustentáveis
Lema: Abrace sua comunidade
Gêneros: Literatura Fantástica (categorias de 4 a 10 anos) e Produção de roteiro e vídeo (categorias de 11 a 24 anos)
As oficinas serão de quarta e sexta às 14h20 e quinta às 18h na biblioteca da Amorim Lima, a partir de 21/08/19.
Haverá premiação de livros especial para os estudantes da Amorim e aqueles cujos trabalhos forem selecionados para o prêmio do Litera Sampa, participarão dos eventos do simpósio Literasampinha, na biblioteca Monteiro Lobato.
Mais informações com responsáveis da Biblioteca.
O Prêmio Literasampinha é organizado pela Rede LiteraSampa. Ele acontece desde 2014 com as crianças, adolescentes e jovens participantes das Bibliotecas da Rede. A cada evento, é convidado um grupo de especialistas na área da leitura e escrita para olhar as produções, selecionar os premiados e dar dicas de processo de escrita para este público.
O LiteraSampa surgiu em 2010, quando sete organizações sociais, dos municípios de São Paulo, Mauá e Guarulhos se juntaram com o objetivo de promover a leitura literária.
O projeto cresceu, agregou bibliotecas escolares, uma biblioteca pública e mais outras bibliotecas comunitárias, tecendo uma Rede de leitura e levando seus fios para outros pontos desta grande cidade que é São Paulo. Atualmente o LiteraSampa é uma Rede formada por onze bibliotecas, sendo oito comunitárias, duas escolares e uma pública.
Estes anos de existência possibilitaram a Rede um aperfeiçoamento das ações de incentivo à leitura literária e à busca de enraizamento comunitário.
O LiteraSampa atua como um mediador entre a comunidade e a biblioteca, um facilitador que ajuda a abrir o caminho de acesso ao livro e à leitura, especialmente para o público daquela comunidade.
O escritor, jornalista e roteirista Marcus Aurelius Pimenta participou, no dia 20 de agosto, de uma roda de conversa na tutoria da Bernadete, do 3º ano do período da tarde.
Marcus Aurelius veio para uma conversa como parte do projeto de tutoria “Descobrindo o Brasil, vivendo a diversidade”. A professora Bernadete explica que o projeto teve como ponto inicial a leitura de três livros do autor: “Nuno descobre o Brasil”, “Nonô descobre o Espelho” e “Nana descobre o céu”, todos estes feitos em parceria com o também escritor, jornalista e roteirista José Roberto Torero.
Bernadete destaca que “na conversa os estudantes puderam viver uma grande experiência com a presença do Marcus Aurelius. Em um encontro emocionante, contaram,questionaram, sugeriram e tiraram dúvidas sobre os caminhos escolhidos para cada história que eles leram na tutoria. Além disso, os estudantes apresentaram, orgulhos a Amorim Lima para ele. A felicidade estampada nos rostos marcou cada momento deste grande momento. Que venham outros!”, completou a professora.
Marcus Aurelius nasceu no Brás, na cidade de São Paulo em 1962. Jornalista e roteirista, escreveu peças de teatro e documentários. Trabalhou em programas e séries da televisão e integrou também, a equipe de roteiristas do quadro “Retrato Falado”, do programa Fantástico (TV Globo). É autor de duas peças de teatro e de diversos livros publicados em parceria com José Roberto Torero.
O Grupo de Responsabilidade do Parque – GR Parque – está promovendo uma campanha de doação para arrecadar brinquedos, utensílios e outros materiais para serem utilizados na transformação da área do parque da nossa escola.
Abaixo reproduzimos a carta de convite à participação das famílias e comunidade nesta construção coletiva.
Queridas Famílias, comunidades e admiradores da Amorim Lima,
O parque é um dos espaços da Amorim Lima no qual os estudantes mais gostam de brincar, conversar e deixar a imaginação fluir. É onde acontecem os jogos de futebol do Ciclo I, rodas de conversas de tutorias, organização e preparativos para as festas, rodas de histórias, pesquisas, brincadeiras, reunião entre amigos etc.
Não importa se o estudante é do 1º ou do 9º ano, é nesse espaço que percebemos uma grande concentração de estudantes ocupando o local para o BRINCAR de todas as formas possíveis.
O Grupo de Responsabilidade do Parque está organizando uma campanha de arrecadação de materiais diversos para o projeto “O Parque que sonhamos”.
Com
isso, o grupo do GR Parque após muitas reflexões, discussões e propostas sobre
entender o lugar do cuidado e do brincar, conseguiu chegar ao final do 1º
semestre com ações possíveis para projetar as melhorias necessárias para
enriquecer o tão importante brincar no processo de desenvolvimento de nossos
estudantes.
Vamos aproveitar este momento para olhar com carinho e tornar possível “O Parque que sonhamos” que nossas crianças projetaram?
Sabe aqueles utensílios de cozinha que estão parados nas gavetas e nos armários? E aqueles brinquedos em bom estado que estão nas caixas sem uso? No projeto eles serão ressignificados e irão tornar os momentos do parque possibilidades INCRÍVEIS de muitas brincadeiras e aprendizados.
Sugestão de materiais:
Tecidos de tamanho diversos; bolas; bonecas e bonecos diversos; cabos de vassouras; cordas; caixas resistentes de materiais e tamanhos diversos; panelas; fantasias; objetos não estruturados (copos de plásticos resistentes, potes diversos); jogos; redes para árvores; eletrônicos em bom estado (teclados, aparelhos telefônicos); kits de praia (baldinhos, peneiras e pás); carrinhos de tamanho e materiais diversos; bambolês etc.
Lembrando,
que os materiais serão objetos de brincadeiras de nossos estudantes, por isso,
é importante um olhar cuidadoso para que os materiais não tragam riscos aos estudantes.
As
doações devem ser entregues na Secretária da escola – comunicar e colocar
dentro da caixa de doações – GR PARQUE
Dias para entrega das doações: Segundas e Sextas-feiras.
Nossa
escola tem como um de seus pilares a Participação! Ela acontece com todos os
atores de nossa Comunidade Escolar. Temos dois pedidos de doações para as
famílias de nossa Comunidade.
O
primeiro vem dos professores do Ciclo II, que estão pedindo doações para
Melhorias do ambiente do Salão do Ciclo II. O
Os
professores do Ciclo II estão bastante mobilizados em melhorar o acesso à
pesquisa no Salão e tornar o ambiente mais agradável.
Elas
já fizeram algumas melhorias, no entanto, solicitam uma ajuda da Comunidade com
algumas doações:
• TV ou monitor que possa conectar um computador PC com entrada VGA (entrada padrão para utilizar o computador) de, no mínimo, 40” (40 polegadas)
Com
a TV não será mais necessário instalar o projetor, diminuindo o trabalho de
ajuste e preparação e ganhando tempo quando se quer apresentar vídeos aos
estudantes.
• Mapa Mundi com tamanho mínimo 1m x 1m. Estamos pensando em ter pelo menos três (3) mapas de tipo no Salão.
Estes
mapas ficarão expostos no salão do Ciclo II e nas salas 11 e 12, onde hoje não
existe nenhum instalado, e que são muito utilizadas pelas tutorias.
• Molduras para imagem tamanho A4. Estamos pensando em ter pelo menos oito (8) delas.
Nestas
molduras serão colocadas imagens de grandes personalidades para dar mais
identidade ao Salão, uma cara própria. Estudantes e professores escolherão as
personalidades do mundo, da ciência e humanas.
As
pessoas que puderam doar um ou mais destes itens, que entrem em contato com o
professor Wesley (11 98522 1402)
O
segundo pedido é do Grupo de Responsabilidade Tecnologia. O Grupo pede a doação
de teclado e mouses para viabilizar a utilização dos computadores desktop nos
Salões.
• São necessários 28 mouses e 15 teclados com entrada USB.
Alguns
computadores em estado de funcionamento dentro dos salões não podem ser
utilizados devido à falta de teclado e/ou mouse. Com a disponibilização destes
periféricos, os estudantes terão mais equipamentos disponíveis para desenvolver
suas atividades escolares.
Pedimos
que aqueles que puderem doar um ou mais destes itens, que entreguem na
secretaria da escola, de preferência ainda no período de recesso, para que seja
possível organizar esses materiais para o retorno das aulas.
Vamos todos ajudar, pois com um pouco de cada um o todo fica mais forte!
No dia 10 de junho de 2019 acontecerá o “II Essa escola é PANC!” aqui na Amorim Lima, um evento para celebrar a alimentação de qualidade, a sustentabilidade e a cultura brasileira, bem como fortalecer a Lei 16.140 (Que dispõe sobre a obrigatoriedade de inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar no âmbito do Sistema Municipal de Ensino de São Paulo) sobre os Orgânicos na Alimentação Escolar. O evento coordenado pelo CHAS – Comissão de Horta e Alimentação Saudável conta com a parceria do Projeto Viva Agroecologia que soma esforços para que hortas como nossa também seja realidade em outras escolas da rede pública.
Participam do encontro
professoras, professores, direção, nutricionistas e cozinheiras de oito escolas
parcerias da Viva Agroecologia, que querem implantar e manter uma horta PANC (Plantas
Alimentícias Não Convencionais) em suas unidades. As cozinheiras destas escolas
entrarão na cozinha da Amorim e vão aprender como preparar uma refeição
utilizando nossas plantas da horta PANC.
As cozinheiras farão
este trabalho com Irany Arteche, nutricionista
muito criativa e comprometida em valorizar a simplicidade dos alimentos.
Defendendo a alimentação consciente e plena, explora ao máximo o potencial
nutritivo em suas preparações. Ela é uma das responsáveis por cunhar o termo
PANC e participa da Comissão da Lei de Alimentação Orgânica do Brasil. Também
participam nutricionistas da Coordenadoria de Alimentação Escolar da Secretaria
Municipal de Educação (CODAE).
Os estudantes de todos os Grupo de Responsabilidade da escola, dos dois períodos participarão de oficinas .
Além disso, professoras, professores e os demais estudantes dos dois turnos da escola participarão de rodas de conversas e oficinas e neste dia, o almoço e o jantar da escola serão especiais preparados por nutricionistas e cozinheiros convidados com os alimentos de nossa horta.
Especialmente nesse dia
incentive o sua filha, seu filho a comer a alimentação escolar, que estará
especial, complementada em todas as preparações com temperos, ingredientes e
PANC da nossa horta.
Horta
PANC da Amorim Lima – Você sabia que nossa escola possui uma horta
de base agroecológica, cultivada por mães e pais, com apoio de professoras,
professores e estudantes? Essa horta produz principalmente espécies nativas do
nosso país ou muito adaptadas ao nosso clima, como taioba, jambu, peixinho e
ora-pro-nóbis. São plantas mais resistentes do que as hortaliças convencionais,
aquelas frequentemente encontradas nas feiras e supermercados, como alface, rúcula
e agrião, demandam menos recursos e energia em seu cultivo e, além de tudo, são
mais nutritivas.
Recentemente cunhadas de PANC – Plantas Alimentícias
Não Convencionais, essas plantas não são novidade na mesa dos brasileiros: eram
cultivadas nos quintais e largamente consumidas por nossos antepassados há até
pouco tempo. Por isso, a inclusão delas no cardápio e no currículo escolar fortalece
a cultura popular brasileira que tanto prezamos e está totalmente ligado aos
objetivos específicos do Projeto
Político Pedagógico (PPP) de nossa escola:
– Ampliar as experiências culturais para a transformação das relações entre os
homens em sociedade.
–
Desenvolver e implementar uma intencionalidade educativa que seja clara e
compartilhada por todos.
–
Reafirmar nas ações educativas, os valores de autonomia, solidariedade,
democracia participativa e responsabilidade.
–
Garantir diferentes instâncias de participação na vida da escola em consonância
com as leis.
–
Criar e organizar os espaços para o pleno desempenho do projeto.
Cultivadas sem nenhum agrotóxico em nossa
horta, toda quarta-feira colhemos PANC que são preparadas e servidas como
complemento alimentar nas refeições da manhã e da tarde na Amorim. Perto da
cozinha há um painel com um exemplar e o nome da PANC que foi para merenda.
Para elaborar pratos tão gostosos, nossas cozinheiras recebem treinamento
especial de nutricionistas e são supervisionadas pela Supervisão de Nutrição
da Diretoria Regional de Ensino Butantã. Nossa escola é umas das pioneiras
na inclusão de PANC na merendae também na formação das cozinheiras.
As cozinheiras ainda separam, na cozinha, resíduos
vegetais crus, que são encaminhados para uma composteira ao lado da
horta. Misturados a folhas secas, os resíduos passam por um processo de maturação
durante três meses. Após esse período, o adubo natural está pronto para
nutrir o solo e as plantas da horta.
No 25 de maio, das 12h às 15h, acontecerá a III Festa das Prendas de 2019! Vamos continuar a produção de prendas da nossa Festa Junina! São várias oficinas previstas, no entanto, você pode e deve trazer suas ideias e montar uma oficina no dia da festa para compartilhar com todos. Nas duas primeiras festas já fizemos flores com papel crepom e chita, poesia, lanternas, pebolim, objetos com feltro, entre outras.
Todos os anos a comunidade Amorim Lima confecciona as prendas que serão utilizadas nas barracas e brincadeiras que estarão disponíveis na grande Festa Junina da escola. Serão 3.500 prendas confeccionadas em três festas e feitas com materiais reciclados e reaproveitados doados pela comunidade.
Abaixo seguem as listas atualizadas de materiais recicláveis e de apoio que precisamos. Vamos lá comunidade colocar a mão na massa!
MATERIAL DE APOIO Estes materiais devem ser entregues na secretaria da escola, indicando ser para as prendas.
– olhinhos móveis
– argola de chaveiro
– elastex
– fita crepe
– lãs de diversas cores
– papel de seda de diversas cores
– papel crepom de diversas cores
– tecido de chita
– fita adesiva colorida
– fita adesiva transparente grossa
– cola branca
– corda de varal de nylon
– bastão de cola quente
– cola de silicone
MATERIAL RECICLÁVEL Lembre-se que é muito importante lavar bem os materiais, pois além das questões de higiene, nossas crianças também os manipularão, e se não estiverem em condições não serão aproveitados. Estes itens podem ser deixados nas caixas que estão dispostas no átrio da escola.
– jornais
– caixas de ovos
– copo de requeijão com tampa
– lata de leite em pó 400g com tampa
– garrafas PET caçulinha
– garrafas PET 2 litros
– potes de iogurte
Vamos fazer um delicioso lanche coletivo. Colabore com um prato de doce ou salgado e bebidas.
No dia 27 de abril, das 10h às 15h, acontecerá aqui na Amorim Lima a Festa dos Povos Originários. Neste dia a Comunidade Amorim Lima se reunirá para pensar, viver e refletir a Cultura Indígena em nosso país.
Durante as primeiras semanas deste mês de abril as Tutorias e Oficinas trabalharam em conjunto, cada uma a sua maneira, em um grande esforço para mostrar e apresentar aos estudantes em como lidar com esta cultura e suas interações com a história e a alma brasileiras.
Angela Papiani em seu livro “Povo Verdadeiro” (Editora Ikore, 2009), conta que na costa brasileira, quando os primeiros portugueses chegaram, estima-se que viviam 5 milhões de pessoas indígenas, de mais de mil etnias diferentes. Ela ainda explica que “no processo de formação do Brasil, desapareceram para sempre cerca de 800 povos com todo o conhecimento que tinham, sua história, filosofia, língua, religião, arte, sua experiência de vida neste mundo. Uma riqueza e diversidade irrecuperáveis”.
Por conta de questões como esta é necessário que se proporcione a todos nós uma reflexão sobre os encontros e desencontros desta origem. A diretora da Amorim Lima, Ana Elisa, ressalta que este é um momento essencial para se forma uma frente de trabalho que gere diálogos e que faça pensar neste assunto e vivenciar este conhecimento.
Entender a cultura indígena é um ponto muito importante na formação de nossa cultura. Tanto que em de 2008, a Lei 11.645 alterou novamente a LBD para incluir no currículo a obrigatoriedade do estudo da história e cultura dos povos indígenas, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, público e privado, juntando-se ao estudo da cultura afro-brasileira, que já estava determinada pela Lei 10.639/2003.
Na Amorim Lima estes estudos sempre estiveram inseridos no Projeto Político Pedagógico da escola, independentemente de sua obrigatoriedade. Desta forma a Festa dos Povos Originários de nossa escola contará com uma série de atividades que permitirão esta vivência. Conheça algumas exposições e atividades que as tutorias vão apresentar e promover:
– Alimentação dos Povos Originários
– Receitas Indígenas
– Demarcação das terras indígenas
– Diversidade dos Povos Indígenas
– Contos indígenas
– Mandioca o pão indígena
– Grafismo indígena
– Mitos indígenas
– Manifesto e Revindicações Indígenas
– Guerreiras Icamiabas
– Lideranças Indígenas
– Palavras do cotidiano
– Direito à Terra
– Outros Povos originários
– Mitos e Verdades
– Etnias indígenas
– Rituais de passagem
Além disso, acontecerá logo às 9h30 uma Oficina de Saberes Medicinais com Cris Ara da aldeia Tekoa Iakupe da etnia Guarani. A festa contará também com a exibição de filmes e curtas sobre a temática indígena:
– 12h – curtas animados de lendas indígenas
– 12h30 – Filme “Waapa”
– 14h – Documentário “Demarcação Já. Como ocorre a demarcação e desintrusão de terras indígenas no Brasil”, em uma fala de Sonia Guajajara no senado brasileiro.
– 14h30 – Documentário “Kalapalo – a expedição”
Teremos a presença de indígenas das etnias Yawalapiti, Kariri Xocó, Tupinambá e Guarani que vão promover rodas de conversa com os visitantes da Festasobre a ATL – Acampamento Terra Livre.
Venha participar e entender mais sobre a Cultura Indígena em nosso país.
Para festa contaremos com a ajuda da Comunidade Amorim Lima na participação no mutirão de montagem e desmontagem das barracas. Acompanhe por aqui em nosso site e em nossa página no Facebook para saber como fazer.
Neste mês de março um grupo de estudantes do 7º ano da Amorim Lima, que participam do Laboratório de Ideias levaram nossa escola pela primeira vez para uma apresentação no Festival de Invenção e Criatividade – FIC Maker, que aconteceu na USP, em conjunto com a FEBRACE 2019 – 17ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia. No dia 15, dois grupos levaram para exposição dois jogos. No dia 16, foi a vez da CHAS – Comissão de Horta, Alimentação e Sustentabilidade participar do festival apresentando o trabalho desenvolvido em nossa escola com as PANCS – Plantas Alimentícias Não Convencionais. Nossa escola era a única escola municpal pública de São Paulo, que estava participando da FIC.
As professoras do Laboratório de Ideias da Amorim, Maria Silva e Jaqueline coordenaram
cada uma um grupo diferente para o desenvolvimento dos projetos. O convite para a FIC
veio da Scopabits que forneceu kits para desenvolvermos jogos.
O primeiro “Alimente seu Pet” com os estudantes Gabriela Arbex Rodrigues Cadaval,
Luanna Müller Rodrigues, Guilherme Takeo Tsukamoto, Thais Novais de Oliveira, Luan
IIzuka Cassettari, todos do 7º ano.
Nesse jogo o jogador deveria escolher se alimentaria um cãozinho ou um gatinho. O
alimento era uma bola de pingue-pongue, que era movimentada por um motor e um
potenciômetro (componente eletrônico que possui resistência elétrica ajustável) que
girava uma hélice. O deslocamento do ar fazia com que a bola rolasse em um tabuleiro,
mas para atingir o objetivo, o jogador tinha que desviar dos obstáculos e dos buracos.
O segundo projeto “Labirinto Tropical” foi desenvolvido com os estudantes Sofia
Pontronieri Jurcovichi, Nicole Lima Pereira, Natalia Bonsanti Lima Marcondes, Ayslan
Gabriel Lopes de Farias, Rosa Magalhães Ribeiro, todos do 7º ano e Thabbata Neves do
8º ano.
Já nesse jogo, os jogadores precisavam escolher se queriam “surfar” com o “Gabriel
Medina” ou com a “Maia Gabeira” (surfistas profissionais brasileiros representados por
dois bonecos), e deveriam movimentar uma “prancha de surf”, com uma lanterna que
acionava os motores dotados de sensor de luz. As “pranchas” foram montadas sobre uma
escova de limpeza.
O objetivo era “entrar no mar” e “pegar a onda Maverick” (nome da praia onde existem
as maiores ondas do mundo) e retornar a “praia”. Ganhava quem conseguisse chegar
primeiro.
Esses projetos foram apresentados para os visitantes da Feira onde os estudantes
tiveram a oportunidade de explicar o processo de criação e o funcionamento do jogo.
Todos participantes deste projeto receberam medalhas e certificado de participação no
evento.
CHAS no FIC Maker – Esta é a segunda vez que o CHAS participa da FIC MAker. Fernanda
Sales, mãe da Eva do 6º ano, e atuante muito ativa na CHAS, explica “que Temos
apresentado a CHAS nesse tipo de evento e já estivemos inclusive na Campus Party, pois
queremos mostrar a horta agroecológica de espécies PANC como uma tecnologia”.
Estudantes, professoras e professores de várias partes do Brasil visitaram nossa mesa
e ficaram sabendo como utilizamos a horta PANC como espaço de aprendizagem na Amorim Lima.
Além disso, a CHAS ofereceu uma degustação de farofa fria de almeirão roxo, chá de
hortelã e jambu colhidos, na escola, no mesmo dia do encontro no Festival. Neste ano
além das famílias integrantes da CHAS, a participação no FIC contou com uma comitiva
de estudantes de nossa escola acompanhados pelo professor Rafael.
A Primeira Festa das Prendas de 2019 está chegando! Será no dia 30 de março, sábado, a partir das 9h, aqui em nossa escola! Vamos começar a produzir as prendas da nossa Festa junina! As primeiras ideias de produção são: cinco marias, barangandãs, porta-recados, smartcopos, dominós, bilboquês, chaveiros, tangram, castanholas, bijuterias entre outras sugestões.
Todos os anos a comunidade Amorim Lima confecciona as prendas que serão utilizadas nas barracas e brincadeiras que estarão disponíveis na grande Festa Junina da escola. Serão 3.500 prendas confeccionadas em três festas e feitas com materiais reciclados e reaproveitados doados pela comunidade.
Já temos confirmadas algumas oficinas, como a de dominó, bilboquê, chaveiros, arte com isopor, arte com colagem de tecidos, castanhola e smartcopos. Para tanto, precisamos arrecadar mais material reciclado, sucatas e material de apoio, para que tenhamos matéria-prima para as nossas oficinas.
Abaixo seguem as listas de materiais recicláveis e de apoio que precisamos. Vamos lá comunidade colocar a mão na massa!
MATERIAL DE APOIO Estes materiais devem ser entregues na secretaria da escola, indicando ser para as prendas.
Tule;
Cola de silicone;
Tesouras sem ponta;
Estilete;
Cola branca;
Pistola de cola quente;
Fita crepe;
Fita adesiva;
Fita adesiva colorida;
Papel crepom (cores variadas);
Papel de seda (cores variadas);
Barbante (cores variadas);
Fitas de cetim (diversas cores e larguras);
Tinta guache (cores variadas);
Pincéis;
Tinta plástica/cola colorida;
Papel alumínio;
Elástico (lastex);
Réguas grandes (30 cm);
Miçangas, canutilhos, cordão encerado;
Botões;
Folhas de EVA;
Pregadores de roupa de madeira;
Bolinhas de ping-pong;
Imã fixador de lembretes de ferrite 8 mm;
Rolinho de pintura de espuma;
Fita adesiva dupla face espuma Fixa Pro 19 mm x 2 m;
Tinta látex (qualquer cor, pode ser sobras);
Corante líquido a base de água para pintura (qualquer cor);
Tinta spray (qualquer cor).
MATERIAL RECICLÁVEL
Lembre-se que é muito importante lavar bem os materiais, pois além das questões de higiene, nossas crianças também os manipularão, e se não estiverem em condições não serão aproveitados. Estes itens podem ser deixados nas caixas que estão dispostas no átrio da escola.
Garrafas PET, de diversos tamanhos, inclusive as pequenas de água (bem lavadas e secas);
Tampinhas de garrafa (plástico e/ou metal);
Caixas de ovo com tampa;
Retalhos de tecido;
Caixas de leite/suco/creme de leite/leite condensado UHT (bem lavadas e secas);
Potes de requeijão com tampa (bem lavados e secos);
Rolhas de cortiça;
Restos de lã;
Embalagens de presente/embalagem de ovo de páscoa (estilo papel celofane);
Jornais/revistas;
Pedaços de giz de cera;
Bandejas de isopor;
Meias tamanho grande (limpas e secas);
Caixas de sapato grande;
MATERIAL ELETRÔNICO
Este material pode ser entregue no Laboratório de Ideias, aos cuidados da Jaqueline, ou na secretaria da escola, indicando ser material para confecção das prendas do Laboratório de Ideias.
Interruptor liga/desliga pequeno
Lâmpada led pequena normal (sem ser alto brilho);
Adaptador para bateria CR2032;
Bateria CR2032.
Veja abaixo um modelo destes materiais eletrônicos
O escritor Ilan Brenman visitou nossa escola no dia 28 de agosto e conversou com estuantes do primeiro e segundo ano do período da manhã. O objetivo do encontro foi propiciar as crianças do grupo de Alfabetização o contato direto com um escritor, já que, como conta a professora Cica “eles estão em um processo de encantamento com a descoberta das palavras”.
Cica explica que o segundo ano tem diariamente o que as professoras denominam “Rodas literárias”, nas quais as educadoras fazem leitura de um livro. Cada dia da semana tem um tema diferente: segundas-feiras a leitura é sobre a vida e obra de compositores clássicos; terças-feiras são sobre a cultura popular brasileira (Povos originários e agora estudando os contos africanos); quartas-feiras a leitura é sobre a próprio cotidiano do grupo; quintas-feiras é realizada a leitura por capítulo do livro “A bolsa amarela”, de Lygia Bonjunga e as sextas-feiras as crianças trazem o seu livro de preferência para ler ou para uma das educadoras lerem.
Nesse processo, segundo Cica “intenso de leituras e descobertas por parte das crianças do universo literário” o grupo entrou no roteiro dirigido na parte “Hora da história” e conversando com o grupo as educadoras perceberam o interesse deles de como é o processo de escrever um livro e assim pensaram no escritor Ilan Brenman, conhecido de muitas crianças e suas famílias e que tem um projeto de atuação em escola públicas muito intenso.
Assim como as professoras do 1º ano também desenvolvem rodas de leitura, o grupo se envolveu e participou elaborando perguntas e registros gráficos para entregar para o escritor quando ele viesse à escola.
Cica destaca que o bate-papo valeu muito a pena. “As crianças ficaram realmente encantadas e fizeram questionamentos pertinentes em torno do que é ser escritor e o processo para escrever um livro. Perguntas como: escritor se aposenta? Você sempre quis ser escritor? Como que surgem as histórias? E para cada pergunta, respostas simples e que estimulam as crianças a quererem escrever e despertam interesse pela literatura”, completou.
Um grupo de estudantes do 7º, 8° e 9º anos da Amorim Lima participou de dois dias de oficinas para produzir dois curtas-metragens que serão exibidos amanhã (sábado), 25 de agosto, às 18h, na Sala Cinemateca, no 29° Festival Internacional de Curtas-Metragens. A entrada é franca.
Os curtas são resultado do trabalho de parceria com a Associação Cultural Kinoforum, responsável pela organização do Festival. Com isso, o cineasta Christian Saghaard, do Comitê de organização da Mostra Infanto Juvenil do Festival, por meio das Oficinas Kinoforum realizou as oficinas com os estrudantes e delas resultaram dois os curtas.
Na oficina audiovisual os estudantes criaram seus próprios roteiros, gravaram, atuarem e dirigiram dois vídeos. O tema da oficina foi “Ninguém é uma Coisa Só”, que que abordam questões como a descoberta da sexualidade, racismo e primeiro emprego.
Os curtas serão exibidos dentro do Programa Juvenil “A Vez dos Jovens”. O programa apresenta curtas que abordam questões como a descoberta da sexualidade, racismo e primeiro emprego.
Sobre o Festival – A 29º edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens começou no dia 22 de agosto. Serão exibidos filmes de vários países, que abordam principalmente temas como religião, gênero, política entre outros, divididos em três partes: Internacional, Latino americano e Programas brasileiros.
A Mostra acontece até o dia 2 de setembro em vários locais: MIS, CCSP, CineSesc, Cinemateca, Cinusp, entre outros. Veja a programação completa no site https://2018.kinoforum.org/.
Não perca a apresentação dos trabalhos de nossos estudantes, dia 25 de agosto, às 18h na sala Cinemateca. Cinemateca Brasileira: Largo Sen. Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino.
No dia 24 de maio os estudantes da Tutoria do 8º ano, das professoras Lis e Renata, prepararam uma série de pratos, que continham ao menos uma PANC – Plantas Alimentícias Não Convencionais da horta de nossa escola.
Esta atividade contou como o apoio da CHAS – Comissão de Horta, Alimentação e Sustentabilidade e orientação da nutricionista Flávia Zanatta e foi o fechamento de um ciclo de de encontros e atividades envolvendo a horta e as PANC.
Os estudantes, em grupo, pesquisaram receitas, definiram os pratos e ingredientes, que deveriam conter ao menos uma PANC. Tudo foi feito na sala da coordenação. Depois de preparar os pratos eles escreveram o cardápio e apresentaram suas criações, dentre elas: peixinho empanado e frito, panqueca com recheio de geleia de grumichama, bolinho de arroz com mitsubá, bolo de aipim com coco, refresco de água de coco, hortelã e ora pro nobis, torta de atroz seu Amorim, com recheio sabor pizza.
Lis explica que este trabalho começou “desde o início do mês de março, quando realizamos estudos e vivências numa sequência de encontros e atividades envolvendo a horta e as PANC. Durante esses encontros conhecemos algumas PANC da nossa horta e confeccionamos um cartaz”.
A coordenadora explica que a partir disso o grupo realizou vivências e reflexões sobre a monocultura. Segundo Lis também foi conversado sobre a questão da terra relacionada com a culturas dos povos originários.
“Trabalhamos em grupo, pesquisamos, rimos juntos e tomamos chá! Nos divertindo na brincadeira “Salada de PANC” e em grupo, pesquisamos receitas, definimos pratos e ingredientes, que deveriam conter ao menos uma PANC. Com apoio das famílias os ingredientes e equipamentos foram providenciados e preparados”, completou Lis.
Neste mês de maio a Biblioteca da Amorim lima organizou os saraus “Mitos e Lendas Indígenas” e o “Arena Russa”.
O sarau Mitos e Lendas Indígenas aconteceu em conjunto com o trabalho da Festa dos Povo Originários. Ele ocorreu em duas datas deste mês, nos dias 10 para o Ciclo II e no dia 11 para o Ciclo I.
Neles os estudantes tiveram oportunidade de ler textos sobre lendas indígenas, como por exemplo, o da formação das Cataratas do Iguaçu, de escutar a contação da lenda da origem mandioca e de vivenciar brincadeiras com barbante, que incluia a cama-de-gato e outros muito divertidos. Os estudantes também puderam montar suas próprias pulseirinhas de contas feitas de canudinhos.
Já no dia 22 de maio, o sarau Arena Russa foi mediado pelo Educador Carlos Pinheiro e foi regado de poemas, músicas, história da Rússia e paixão pelo futebol, com o mote da proximidade da Copa do Mundo de Futebol, que esta ano acontece na Rússia.
O próximo será o:
SARAU DE SÃO JOÃO
26/06 – terça-feira das 15:30 as 16h – CICLO II
28/06 – quinta-feira – ver horário da roda de conversa – CICLO II
29/06 – sexta-feira – manhã e tarde – CICLO I
A Biblioteca está organizando outros saraus, para Ciclo I e II, com o tema relacionado a Festa da Cultura Popular. A intenção é que os estudantes desenvolvam e mostrem suas habilidades, produções artísticas e literárias neste espaço de troca de vivências. Acompanhe aqui em nosso site e em nossa página do Facebook as datas dos próximos eventos.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) da Amorim Lima é muito mais que uma sala de aula na qual as professoras e professores expõem um conteúdo, uma matéria. A ideia desta escola é que as estudantes e os estudantes possam ir em busca do conhecimento. O Roteiro de Pesquisa é um dispositivo do PPP que permite esta busca.
A Tutoria é o espaço na Amorim em que o estudante se encontra com o educador que é o responsável pelo processo de aprendizado, pelo processo de estudo, planejamento.
Entenda mais sobre os Roteiros e as Tutorias e suas funções fundamentais dentro do Projeto Político Pedagógico da Amorim Lima.
Nossa escola foi uma das três escolhidas para participar do primeiro edital do Programa Myra – Juntos pela Leitura.
O programa parte do princípio de que a leitura é um direito de todos e representa uma via de acesso aos bens culturais construídos pela humanidade, cabendo a toda a sociedade garantir às crianças as condições de entrada no universo da leitura.
O público prioritário do Myra são crianças e adolescentes, do 4º ao 6º ano, que não tiveram condições de se desenvolver como leitores e que têm interesse em participar do programa. Eles são indicados pela escola, considerando seu desempenho escolar e a possibilidade de o Myra apoiar o seu avanço. Também participam de uma avaliação fornecida pelo programa que considera as condições de acesso que os alunos têm à leitura. Cabe ao aluno convidado decidir se participa e à família autorizar por escrito a sua participação.
As sessões de leitura do Myra são semanais, têm uma hora de duração e são realizadas em duplas (um voluntário e um aluno), como meio de estreitar vínculos e estabelecer a confiança para que a aprendizagem aconteça. Os encontros acontecem na escola, que recebe um material de apoio do programa e é orientada e acompanhada de modo que sua equipe compreenda a concepção do programa, seu objetivo e funcionamento, garantindo sua adequada implementação.
Você e sua família podem participar do programa como voluntários-tutores. Para isso, é necessário se cadastrar no site do Programa Myra – http://programamyra.org. Em nossa escola serão 30 alunos nesta primeira experiência. Assim serão necessários 30 voluntários. Neste link você também poderá conhecer mais profundamente como funciona o Myra.
Inspirado no Projeto LECXIT, que foi criado em Barcelona em 2011, o programa foi trazido ao Brasil em 2016 por iniciativa da Fundação SM, e contou com a parceria da Comunidade Educativa CEDAC para adaptá-lo ao contexto brasileiro. O programa é direcionado aos 4º e 6º anos, do Ensino Fundamental das escolas públicas brasileiras.
O curso Preparatório para o Ensino Médio da Amorim Lima é um trabalho voluntário de mães, pais e colaboradores da nossa escola, que tem como objetivo auxiliar na preparação para os vestibulinhos das escolas técnicas gratuitas. Podem participar somente estudantes da Amorim Lima.
O Curso é gratuito e acontecerá em 2018, aqui mesmo na Amorim Lima, três vezes por semana (segundas, terças e quintas), das 18h45 às 21h, com duas aulas por noite e 10 minutos de intervalo. As aulas tiveram início no dia 5 de março. Acontecerão também oito simulados durante o ano, aos sábados pela manhã, em datas a serem ainda definidas.
Existem na cidade de São Paulo as seguintes opções de escola técnicas: as Escolas Técnicas Estaduais do Centro Paula Souza; O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia e o Liceu de Artes e Ofícios que é uma entidade privada e possui ensino médio pago. No entanto, mantém no período da tarde, três cursos técnicos integrados ao médio, totalmente gratuitos, com acesso mediante um vestibulinho.
Oportunidade – As escolas técnicas estaduais, a federal e o Liceu são consensualmente as melhores escolas gratuitas de São Paulo, e têm qualidade equiparável às melhores escolas privadas da cidade. O acesso a elas é difícil, mas não é impossível. Com a boa base que os estudantes adquiriram na escola, e um ano de dedicação séria e firme, o ingresso é perfeitamente viável. Aqueles que não pretendam ingressar nessas escolas técnicas, o Preparatório pode dar uma ajuda importante para um melhor aproveitamento do ensino médio convencional.
Para tanto, todavia, não basta a dedicação dos estudantes: é necessário o apoio de seus familiares. Eles precisam ter espaço e tempo para estudo, precisam ter horário adequado de sono e tranquilidade para exercer suas funções escolares. É um ano de esforço conjunto que certamente renderá muitos frutos futuros. Por conta disso que solicitamos, na matrícula, não só o compromisso do estudante, como também o compromisso de seus familiares ou responsáveis.
Sobre as escolas
As Escolas Técnicas Estaduais, do Centro Paula Souza. Perto da Amorim Lima temos a ETEC Guaracy Silveira, em Pinheiros, a ETEC Basílides de Godoy, na Vila Leopoldina e a ETEC Raposo Tavares, na COHAB Raposo. Todas as escolas têm excelente ensino médio, além de cursos técnicos integrados, optativos. O aluno presta o vestibulinho para o ensino médio e, se quiser, na passagem para o 2º. Ano faz a escolha do curso técnico de preferência – se não quiser fazer curso técnico, cursa só o ensino médio. Existem outras ETECs espalhadas pela cidade e Grande São Paulo. Confira a lista e saiba mais sobre cada uma delas –www.etesp.com.br.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – antiga Cefet – é a escola pública de São Paulo melhor colocada nos últimos Enem e possui altíssimo índice de aprovação nas universidades públicas. O Ensino Médio é obrigatoriamente integrado ao técnico, cuja opção já é feita no vestibulinho de acesso. O acesso é bastante concorrido, e fica no Pari próximo a Estação Armênia do metrô. O ensino é de altíssimo nível, e 100% dos formandos saem da escola com estágio ou emprego. Conheça mais sobre o Instituto –www.ifsp.edu.br/.
O Liceu de Artes e Ofícios é uma instituição muito antiga da cidade. Fica localizada na Rua da Cantareira, 1351, próximo à Estação Tiradentes do Metrô. É uma entidade privada e possui ensino médio pago. Oferece no período da tarde três cursos técnicos integrados ao médio, totalmente gratuitos. Saiba mais sobre os cursos e a escola – www.liceuescola.com.br/.
No próximo sábado, dia 7 de outubro, das 12h às 19h, acontecerá mais uma Festa da Cultura da Amorim Lima. O tema deste ano é Games e Tecnologia. A Festa é a finalização de um processo que envolveu todas as tutorias da escola.
Este tema foi escolhido pelos estudantes em um processo que aconteceu entre os meses de abril e maio deste ano. O Grupo de Responsabilidade das Assembleias foi o responsável por organizar e pilotar as assembleias que escolheram este tema.
Desde 2015 os estudantes escolhem o tema da Festa da Cultura. O tema escolhido, como acontece todos os anos, norteou as atividades de todas as tutorias, que o estudaram nos seus mais diversos aspectos e possibilidades. Em 2015, o tema foi Cinema e em 2016, a Música.
Neste ano, as assembleias dos estudantes apresentaram os temas e nelas aconteceram também a defesa de cada um dos temas escolhidos. Depois de várias etapas de conversas e discussões, os estudantes fizeram uma votação, que contou com uma urna eletrônica e Tecnologia e Games foi o tema vencedor.
Cultura, Tecnologia e Games – Como eles combinam? – Para saber a resposta para esta proposta, você e sua família precisam comparecer a Festa da Cultura para entender tudo o que cada grupo de tutoria trabalhou durante todos estes meses.
Você deve ter acompanhado com suas filhas e filhos o que eles fizeram, pesquisaram, trabalharam neste período. Além do que foi feito nas aulas e oficinas, aconteceram várias saídas pedagógicas como, por exemplo, ao FILE – Festival da Linguagem Eletrônica e mais recentemente a exposição interativa “A Era dos Games”.
Muitos dos trabalhos desenvolvidos forma muito além do fato da tecnologia ser entendida apenas como computadores, celulares, consoles de videogames e o que eles permitem fazer com os softwares e programações de última geração. A tecnologia está em tudo o que hoje consideramos como coisas comuns e que para que chegassem a este ponto foram necessários o desenvolvimento e aplicação de muita tecnologia.
As pesquisas também mostraram, por exemplo, como o trabalho de invenção, criação de algo exige muito mais do que a “ideia de gênio”. É necessário que aconteça muita tentativa e erro, experimentação. Por muitas vezes são anos e anos de trabalho e até experiências que passam de geração em geração se aperfeiçoando.
Por isso, que vir a Festa e ver o resultado final de todas estas ações, pesquisas e trabalho desenvolvido pelos estudantes é o ponto mais importante. Será a oportunidade de nossas filhas e filhos mostrarem o que eles fizeram e o que de tudo isto desenvolveram de habilidades, acumularam conhecimento e aprendizado.
Veja abaixo a lista de todos os trabalhos desenvolvidos por tutoria e em quais locais você poderá conhecer o resultado final:
Tutor
Exposições
Espaço proposto
Amanda e Joana
Eletricidade
Parede corredor 2º andar
Rose e Adriana, Priscila
Tecnologia Assistiva
Sala do Primeiro Ano
Lorena
Como surge a tecnologia
Sala de Recursos Dirigido
Carina
Braços mecânicos e elevador hidráulico
Salão Interdisciplinar
Cica/Silvia
Os impactos das tecnologias na sociedade
Sala Vazada
Cássia
Games: jogos de estratégia e realidade virtual
Apresentação – Palco
Bernadete
Games: as aventuras de Pilar na África
Átrio
Marymar
Fliperama
Salão Alfabetização
Flávia e Silvia
Amorim Game Show
Multiuso I
Tamara
Como será 2050? Invenções Futuristas
Salão Interdisciplinar
Tamara (oficina Inter A,B e C)
Invader (game)
Pátio Interno
Tamara (oficina Inter E)
Da cestaria ao Pixel
Salão Interdisciplinar
Tamara (oficina Inter D)
Máscaras de cosplay
Salão Interdisciplinar
Tamara (oficina 6º roxo e cinza)
Games de tabuleiro
Salão Interdisciplinar
Renata e Lis
O que eu tenho a ver com isso?
Salão Autoral
Ana Elisa
Existe tecnologia na aviação? Oficina de Objetos Voadores
Laboratório de Ciências
Gisele, Stefany, Lia, Isabel
Invenções da Humanidade
Sala 12 (espaço fechado)
Maria Silvia e Lilian e Eliete
SCRATCH: JOGAR!? ESTUDAR?!
Salão Ciclo Autoral
Comunidade
O Resgate do Curupira
Sala de Artes
Wesley
Tecnologia Manual
Deque
Wesley
Tecnologia eletrônica – Energia
Salão Interdisciplinar
Cleide
Técnica e Tecnologia na Evolução
Forno (16h15 – Roda do fogo)
Vilma
A evolução dos Games
Átrio
Nathália, Erica, Tieme
Corpo, Movimento e Tecnologia
Sala de Recursos
Rafael
Design de Games
Corredor 1º andar
Rafael
Games, diversão ou profissão?
Bate papo na Biblioteca – 14h
Rafael
O fogo
Corredor 1º andar
Rodrigo
Construindo mundos em minecraft
Salão Interdisciplinar
Juliana
Passado, Presente, futuro…
Atrio
Sandra
Stop motion
Sala de Recursos
José
Nanotecnologia – resistência de materiais
Salão Interdisciplinar
Cristina e Kyoshi
Games Vintage
Corredor 2º andar
Marcinho
Análise Musical
Espaço de leitura
Na Festa da Cultura também acontecerão apresentações de teatro, música, danças típicas da cultura popular brasileira entre outras coisas. Veja a seguir o cronograma das apresentações:
Apresentações
Palco
Participantes
13h
Teatro Santos Dumont
Tutoria Ana Elisa
13:30
Rap da tecnologia
Tutoria Silvia
14h
Games: jogos de estratégia e realidade virtual
Tutoria Cássia
14:20
Rap da tecnologia
Tutoria Silvia
14:40
Teatro Santos Dumont
Tutoria Ana Elisa
15h
Análise Musical e Coro Vilaindianense
Marcinho e Juan
15:40
Games: jogos de estratégia e realidade virtual
Tutoria Cássia
16h
Velejando no infomar
Tutoria Cica
16:30
Teatro Santos Dumont
Tutoria Ana Elisa
17h
Velejando no infomar
Tutoria Cica
Quadra
15h – 16h
Capoeira, Coco e Ciranda
16h – 16h30
Maculelê, Coletivo Rumpilê
17:30
#SOMOSTODOSAMORIM
18h
Maracatu Baque Livre
E como toda festa boa precisa ter comida boa, a nossa festa da Cultura terá várias barracas de comidas, cuja venda reverterá as verbas arrecadadas para a manutenção das Oficinas Culturais de nossas crianças.
Os estudantes do segundo ano da tarde fizeram uma visita a Estação Biologia do Instituto de Biociências da USP.
A atividade pedagógica fez parte da Oficina ArteComCiência ministrada pela professora Massumi. A visita foi um complemento do trabalho de pesquisa sobre os insetos que a oficina vem desenvolvendo neste primeiro semestre.
A saída pedagógica aconteceu na última semana de maio. A professora Massumi levou a turma acompanhada de professoras e de algumas mães e pais para ajudar no trajeto com os estudantes entre a escola e a USP, que foi feito a pé.
A Estação Biologia é um projeto de extensão universitária gerido pelos alunos de graduação do Instituto de Biociências da USP. Recebe visitas escolares em um espaço de vivências pedagógicas e, ao longo do ano, realiza diversas ações educativas dentro e fora da universidade.
Chegando a Estação Biologia as crianças foram recebidas pelos estudantes da Faculdade de Biologia que atuam no projeto. Uma primeira conversa com a turma da Amorim tratou sobre o que se entende sobre a Biologia e o que são os seres vivos focando nos insetos.
As crianças foram dividas em dois grupos que se revezaram em atividades no laboratório e no Jardim de pesquisas da Faculdade de Biologia.
A turma que estava no Jardim conversava com os monitores sobre as Interações dos seres vivos principalmente com relação aos insetos. Em pequenos grupos eles participavam de um jogo que tinha a finalidade de mostrar e indicar quais as Interações que eram possíveis entre as imagens apresentadas em um cartaz. Depois desta etapa todos saiam caminhando pelo jardim para localizar mais Interações.
Enquanto isso, a turma que ficava no Laboratório tinha a disposição três mesas: uma com um formigueiro, uma com duas gavetas com insetos empalhados e a terceira com dois bichos-pau, uma fêmea e um macho que ficavam nas mãos de uma monitora.
A mesa mais agitada foi a dos bichos-pau. A monitora explicava as características dos insetos e permitia que as crianças tocassem nos bichos e até, aqueles que tinham coragem, os deixavam andar pelos braços. No formigueiro uma monitora explicava sobre a vida das formigas e mostrava a vida dentro do formigueiro que estava colocado em grandes potes de vidro.
Já na mesa dos insetos empalhados o monitor conversava com os estudantes sobre as famílias dos insetos e as características de cada uma delas.
Antes das trocas de locais a turma do segundo ano fez um lanche ao ar livre e depois das atividades todos se reuniram novamente no laboratório para o encerramento do dia. O retorno à escola foi novamente a pé e na chegada à Amorim o grupo formou uma roda de conversa com a tutora para falar sobre o passeio enquanto aguardavam a hora do jantar.
Veja abaixo duas Galerias de Imagens da atividade.
O professor Marcinho promoveu uma aula aberta da Oficina de Análise Musical.
A oficina de Análise Musical do professor Marcinho é mais uma das oficinas culturais para os estudantes da Amorim Lima. Ela acontece às segundas e quartas feiras após o horário de aula da tarde. Para comemorar seu aniversário, que aconteceu no dia 29 de maio, o professor Marcinho organizou a oficina no palco do pátio coberto da escola.
Marcinho explica que não é somente a iniciação musical, aprender a tocar os instrumentos e ler as notas musicais, “aproveitamos as músicas que são trabalhadas para conversar sobre a origem dos compositores e assim falar, por exemplo, sobre os estados onde nasceram, localizá-los nas regiões do país, como é a cultura por lá, quantos anos viveram entre outras coisas”.
Outro ponto de destaque da oficina de Análise Musical é o trabalho em conjunto dos estudantes e a possibilidade de combinar os diferentes níveis de aprendizado e habilidades de cada um dos participantes. “Um vai ajudando e aprendendo com o outro”, completa Marcinho.
A festa foi muito divertida. A abertura contou com uma surpresa dos estudantes mais novos que entraram cantando e tocando “Parabéns a você” para o professor. A aula contou com mesas colocadas no pátio e palco à disposição de todos para se apresentar. Marcinho teve a companhia do professor Juan, de outra oficina de cultura da Amorim, o Coral Vilaindianense Mirim e da estudante Nicole do 8° ano.
Vieram também convidados especiais como a flautista Celina Charlie e o músico Tiago Stocco. Como sempre acontece na Aula de Análise Musical, Marcinho convida os estudantes a participarem de atividades como um programa de auditório e na noite da aula aberta, as famílias também foram convidadas a falar sobre os compositores e músicos.
Claro que tudo isso com muita música. Além das que estão sendo trabalhadas na oficina como Anunciação, de Alceu Valença, Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, Sangue Latino, do Secos & Molhados, a noite teve Chico Buarque, Caetano Veloso, músicas do folclore brasileiro e performances especiais de Marcinho como Saci Pererê, Belchior e Inezita Barroso.
A última música da noite foi com toda a turma da oficina no palco juntamente com os convidados. Tudo terminou em uma grande mesa com bolos trazidos pelas famílias e compartilhados com todos.
Veja abaixo uma Galeria de Imagens da Aula Aberta de Iniciação Musical.
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A Oficina de Análise Musical é uma das Oficinas Culturais oferecidas aos estudantes da Amorim Lima que estão ameaçadas de acabar por falta de verba para sua manutenção. Precisamos de apoio para a continuidade deste importante trabalho.
A Amorim Lima finalizou no mês de março o Laboratório de Ideias. Ele foi montado com doações de vários equipamentos e permitirá aos estudantes e educadores trabalharem em conjunto atividades “Mão na Massa” e linguagens de programação visando uma ampliação dos roteiros de pesquisa.
O Laboratório de Ideias é um espaço para se pensar em conjunto. É um laboratório que por meio de processos colaborativos de criação, compartilhamento do conhecimento, e do uso de ferramentas de fabricação digital permite o desenvolvimento da criatividade, aprendizado e inovação acessível a todos interessados em criar, desenvolver e construir projetos.
Ele vem sendo construído na Amorim desde 2015. Ele está equipado com duas impressoras 3D, uma cortadora a laser, plotter de recorte, fresadoras CNC, computadores com software de desenho digital CAD, equipamentos de eletrônica e robótica, e ferramentas de marcenaria e mecânica.
Em 2015, três professoras de nossa escola: Maria Silvia, Lilian e Flávia começaram a se envolver e entender como o Laboratório de Ideias poderia potencializar as atividades dos estudantes. Começaram a participar de encontros de formação e discussão da Cultura “Maker” como é conhecido este movimento mundialmente.
Assim iniciaram um processo, em agosto de 2015, com sete alunos que envolveu experimentação das tecnologias disponíveis e compartilhamento de ideias e processos. Em 2016 elas ampliaram para 25 alunos sendo um de cada tutoria da escola. O foco sempre foi ampliar os Roteiros de Pesquisa dos estudantes.
Maria Silvia ressalta que “nós professores que idealizamos o projeto Laboratório de Ideias entendemos que o conhecimento não deve ser apenas aquele delineado no currículo oficial. Devemos proporcionar aos estudantes novas portas de entrada para ampliar seu aprendizado como as novas tecnologias e a linguagem de programação, a fim de que ao elaborar seu projeto autoral utilize os conhecimentos adquiridos ao realizar os roteiros, no convívio na sociedade ou em qualquer outra situação de suas vidas”.
Para 2017 o projeto vai oferecer formação para as professoras e professores da escola para que possam utilizar o laboratório em conjunto com os estudantes. Cada tutoria poderá utilizar o espaço como melhor se encaixar dentro do trabalho de cada uma delas.
O laboratório também contará com o apoio de professoras e professores, profissionais de diversas áreas que atuarão voluntariamente para o trabalho com toda a comunidade Amorim Lima.
O projeto foi divido em quatro etapas, inicialmente atuando com os estudantes do 6º ao 9º:
– Atividades Preliminares – Atividades de Exploração – Projeto Dirigido – Projeto Autoral
As Atividades preliminares são para conhecer e aprender a utilizar o Aplicativo Seesaw, uma espécie de agenda eletrônica para registros. Com ele os estudantes podem “mostrar o que eles sabem” utilizando fotos, vídeos, desenhos, textos, arquivos e links de páginas da web entre outros tantos registros. Também estão nas atividades Preliminares aprender conceitos básicos de elétrica e eletrônica.
As Atividades de exploração envolvem o uso dos novos equipamentos como a impressora 3D, a cortadora laser, programação de Arduino (uma interface eletrônica que permite comandar e gerenciar equipamentos) e utilizar esses conhecimentos para elaboração de peças, protótipos e experimentos. Foi com estas atividades que os alunos construíram, por exemplo, o “Sapo Elétrico” feito de origami e a “Banana Musical”.
Os Projetos Dirigidos vão permitir que estudantes e educadores coloquem em prática o potencial do Laboratório de Ideias.
O 6º ano vai desenvolver o Projeto “Irrigação”. O objetivo é elaborar uma maquete de como poderíamos captar a água do telhado da quadra para irrigar a horta com sensores de umidade. Este projeto se conecta com os roteiros – Água, Usando o solo, Contos e causos e Você é o repórter.
A turma do 7º ano está preparando o Projeto “Do armazém ao supermercado”. Este projeto tem por objetivo construir três maquetes simulando um “armazém”, seu entorno arquitetônico, vestimenta, etc. Os armazéns contarão com os produtos consumidos/vendidos nos anos 1900, 1950 e 2000. Conecta-se com o roteiro – Hábitos alimentares e Industrialização do Brasil.
O Projeto “Árvore das Palavras” será desenvolvido pela turma do 8º ano. O projeto pretende construir um painel inspirado nas figuras que se ”movimentam” criados por Escher. Esse movimento poderá ser por sensores ou circuitos elétricos, de modo que apareçam palavras. Essas palavras deverão ser utilizadas para criar uma poesia, uma narrativa ou um conto, que será colocado em uma árvore ao lado do painel. Conecta-se com o roteiro – Energia e movimento e Poema e canção.
O 9º ano desenvolverá o Projeto “Legado”. Este projeto tem por objetivo construir diversos equipamentos para o laboratório de ciências, para o laboratório de ideias e para a escola em geral, como por exemplo, microscópios, caixa de som, lixeiras automáticas, etc.
A ideia do Projeto “Autoral” é se colocar como uma opção para o trabalho final do 9º ano. Com ajuda de um professor orientador os alunos elaboram um projeto a partir de um problema buscando soluções.
Acompanhe aqui em nosso site o desenvolvimento do Laboratório de Ideias e todas as novidades.
A professora Massumi da Oficina ArtecomCiência iniciou neste mês de março um novo projeto, o Passarinhar, que será desenvolvido com as turmas dos 1º e 2º anos da nossa escola.
Passarinhar como é chamado carinhosamente o projeto da Amorim, vem da Observação de Aves. O projeto desenvolvido pela professora Massumi tem orientação da equipe de pesquisadores do Museu Biológico do Instituto Butantan que desenvolvem há alguns anos o #vempassarinhar.
Massumi explica que o Passarinhar é mais do que observar os pássaros. “Este é um projeto de revitalização dos espaços externos da escola, que traz um potencial didático e pedagógico interdisciplinar”, ressalta a professora. Massumi completa que além do cuidado para com a escola a partir de cada sujeito que a frequenta: estudantes, famílias e educadores está incorporado outro objetivo que é trazer mais pássaros e aves para o nosso convívio.
No dia 25 de março os estudantes dos 1º e 2º anos e seus familiares foram convidados para uma atividade que deu início ao projeto. As famílias trouxeram a doação de mudas de plantas passarinheiras nativas que serão plantadas por toda a escola.
Neste dia também aconteceu um encontro para palestra e bate papo com integrantes da equipe do Museu Biológico do Instituto Butantan, que conduzem o projeto #vempassarinhar no Instituto: a pesquisadora científica, Erika Hingst-Zaher e a ornitóloga e também pesquisadora Giulyana Althmann.
Erika proferiu uma palestra sobre a beleza e a diversidade das aves e como as passarinhadas ajudam, como ressaltou, a “olhar o mundo com outros olhos”. Ela explicou que existem 10.000 espécies de aves conhecidas no mundo. Só Brasil são mais 1.900, e na cidade de São Paulo são 700. Erika destacou que no Instituto Butantã já foram observadas 146 espécies de aves diferentes. Com estas informações, ela lançou a proposta para os presentes identificarem quantas espécies diferentes de aves existiria na Amorim Lima.
A pesquisadora científica do Museu Biológico do Instituto Butantan definiu a observação de aves ou passarinhar como “buscar, identificar e registrar aves em seu ambiente natural” e indicou que a prática “muda as pessoas” positivamente em diversos aspectos:
– Saúde mental ao combater o stress;
– Saúde física, pois a observação estimula o desenvolvimento, como ela chama de “superpoderes” de visão e audição, aumenta a concentração e o raciocínio. Segundo Erika, diversos estudos atuais têm demonstrando a ocorrência de problemas de saúde nas crianças pelo afastamento da natureza, entre eles a obesidade. Em contraponto, de acordo com Erika, a aproximação com a natureza pode ajudar na solução destes problemas;
– Saúde social ao fazer e cultivar amizades e unir as famílias;
– Estimula a busca pelo conhecimento, pois as pessoas consultam livros e criam guias de observação;
– Ciência cidadã que mobiliza voluntários para contribuir com projetos científicos e na aproximação entre público e ciência;
– Colabora com a conservação ao chamar a atenção das pessoas para a natureza.
Erika explicou que as aves podem ser atraídas em maior número caso estejam disponíveis, nos locais, plantas e árvores que elas gostem mais. Por isso, é necessário que se pesquise quais plantas evoluíram biologicamente juntas e são compatíveis com as aves de determinada região. O plantio das plantas que não são compatíveis pode afastar as aves do local e atrair aquelas que não são naturais desta mesma região, causando desequilíbrios ecológicos. A professora Massumi ressaltou que este foi o motivo da lista específica de plantas passarinheiras adequadas, que foram pedidas para serem trazidas pelos familiares.
Ao término da apresentação de Erika, os estudantes e seus familiares foram convidados a acompanhar a ornitóloga e Giulyana, para observar os pássaros, ouvir seus cantos e identificá-los.
Algumas pessoas levaram binóculos para facilitar a observação e as pesquisadoras também trouxeram e distribuíram folhetos, que eram um pequeno guia para ajudar na identificação das aves.
Apesar de já ser um pouco mais tarde do que o horário ideal para a observação, assim como a quantidade de pessoas, pois como explicou Giulyana observa-se maior quantidade de pássaros bem cedo na manhã e em grupos menores, foi possível observar um número considerável de aves como pomba doméstica, periquito-verde, sanhaço-cinzento, cambacica, andorinha, sabiá, com destaque para os joão-de-barro no seu ninho característico feito de barro no poste de luz da quadra.
Ao chegar à escola, Giulyana já havia feito a análise de que poderiam ser observadas ao menos 20 espécies diferentes de aves no espaço da Amorim e que, com o plantio de aves passarinheiras este número tende a aumentar.
Por fim, o término do encontro se deu com o plantio simbólico de uma planta passarinheira, uma muda de Palmeira Juçara. Posteriormente, durante as oficinas de ArtecomCiência os estudantes irão realizar o plantio das mudas que foram trazidas pelas famílias além de outras disponibilizadas pelos parques do município de São Paulo, que foram conseguidas pela professora Massumi em parceria com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
Veja abaixo uma Galeria de Imagens do Passarinhar.
O desfile dos blocos da Amorim fechou um grande processo de aprendizagens e descobertas no dia 24 de fevereiro, sexta-feira de Carnaval.
Em dois períodos do dia, pela manhã e no final da tarde, todas as turmas da escola do 1º ao 9º ano saíram pelas ruas do bairro para cantar e dançar. O professor Marcinho puxava as marchinhas no início e na volta o maracatu é quem comandava.
Foi o encerramento de um trabalho que teve como base um roteiro especialmente preparado com o tema do Carnaval. O roteiro sugeriu aos estudantes pesquisar e conhecer mais sobre o Carnaval, como por exemplo, conhecer suas origens que não são brasileiras. Entender as diferenças entre como ele acontece nas regiões brasileiras. Também sugeria aos alunos que conhecessem as marchinhas e entendessem seus contextos.
A coordenadora pedagógica, Renata Camargo destacou que “todo ano a gente vive este projeto Carnaval na escola. Vive esta manifestação da cultura brasileira. Este ano nós elaboramos um roteiro de pesquisa, no qual cada estudante, desde o 1º ao 9º ano fez a sua pesquisa, viveu este roteiro e envolvemos as famílias, pois várias das atividades eram para ser desenvolvidas com as famílias”.
Renata ressalta a mobilização de toda a comunidade escolar explicando que este “é um momento de muita troca, em que as famílias trazem seus repertórios, suas vivências. As crianças que não viveram a época das marchinhas de carnaval acabam experimentando e conhecendo um pouco das manifestações da época de seus pais e avós”.
A coordenadora destaca que este é um momento “de resgate da nossa história e esta vivência que termina nesta sexta, com um cortejo pelo bairro que envolve as pessoas pela rua é para nós um momento de encantamento”, completou.
O professor de música Marcinho destacou que o movimento de carnaval na Amorim vem em um crescendo. “Este ano foi muito especial porque desde os pequeninos aconteceu um processo muito legal com as marchinhas. As professoras puderam aproveitar muita coisa na alfabetização, que era um sonho como professor de música, que é unir a musicalização e a alfabetização”, completou.
Marcinho ainda ressaltou que este carnaval mexeu muito com a escola, tanto na parte da alegria como na parte pedagógica que andaram juntas. “Uma coisa que é a cara da Amorim, fazer esta revolução da felicidade e aprendizado, as crianças brincarem e aprenderem”, finalizou o professor de música.
Veja abaixo a primeira parte da Galeria de Imagens do dia do desfile. (Fotos feitas por Will Cavagnolli dos Santos, pai da Cecília do 2º ano da tarde com colaboração do amigo da Amorim Lima, João Sena.)
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Isabel Cristina, professora e tutora do ciclo de alfabetização também destacou o roteiro do carnaval, pois ele trouxe uma nova vivência, um novo olhar para a turminha. “Ele foi trabalhado em forma de brincadeira de rua, dando um significado cultural para eles, em cima das marchinhas, do contexto histórico”, completou.
A tutora ressaltou que foi muito interessante ver os pequenos descobrirem, com surpresa nas pesquisas que o carnaval não é uma coisa que nasceu no Brasil, que ele veio de fora e que hoje está completamente integrado com nosso país.
No trabalho da tutoria do segundo ano, segundo Isabel, a confecção dos abadas mostrou a questão da identidade de cada um na escolha de como customizar, pintar e cortar as camisetas, “o valor da singularidade que surgiu por intermédio de uma brincadeira de carnaval”, finalizou a professora.
Veja abaixo a segunda parte da Galeria de Imagens do dia do desfile.
Toda nova família que chega ao Amorim Lima, recebe uma cartilha com as informações principais sobre a escola. Nós a chamamos de Manual de Sobrevivência do Amorim Lima. Na verdade, esse é um grande compilado com os telefones, contatos, explicações rápidas sobre o projeto pedagógico, sobre as comissões, as assembleias e todos os detalhes que fazem do Amorim Lima essa escola tão especial.
Mensalmente, divulgamos aqui as datas e horários das nossas reuniões. Guarde também o calendário anual oficial com algumas das coisas que já estão previstas – inclusive as alterações de datas de férias por conta da Copa.
Março
19/03 – qua – Reunião de APM (18h00) e Festa Junina e Prendas (19h30)
26/03 – qua – Reunião Extrodinária – Eleição do Conselho de Escola -19h30
31/03- seg – Assembléia de Pais -19h30
Abril
02/04- qua – Conselho de Escola – 19h30
18 a 21/04 – sex a seg – Feriados Páscoa e Tiradentes- não haverá aula
22 a 26 /04 – Reuniões de Pais e Tutores
26/04 – sab- Simulado ETEC- das 8h30 às 12h30
28/04 -seg – Assembléia de Pais – 19h30
Maio
1 e 2 /05 – Feriado e ponte- Não haverá aula –
7 /05 – qua – Conselho de Escola – 19h30
26/05 – seg – Assembléia de Pais – 19h30
31/05-sab – Simulado ETEC- das 8h30 às 12h30
4/06 – qua – Conselho de Escola-19h30
06/6 – sex – Mutirão da Festa Junina – 18h30
7/06- sab – Festa Junina – 13h00 (horário a confirmar)
9 /06 – seg – Assembléia de Pais – 19h30
Recesso escolar/ Férias – de 12/06 a 6/07
3/09 – qua – Conselho de Escola- 19h30
13/09 – 2ª Fase da OBMEP
26/09 –sex – Mutirão da Festa da Cultura- 18h00
27/09 – sab – Festa da Cultura-Povos Originários do Brasil
29/09 – seg – Assembléia de Pais – 19h30
1/10- qua – Conselho de escola
3/10 – sex – Atividades com os alunos fora da escola por conta da eleição
6 a 11/10 – Reuniões de Pais e Tutores
15/10 a 19/10- Não haverá aulas – Pequeno Recesso
27/10 – seg – Assembléia de Pais- 19h30
3 /12 – qua – Conselho de escola-19h30
13/12 – sab – Auto de Natal
14/12 – dom – Batizado da Capoeira
15/12 – seg – Assembléia de Pais- 19h30
15 a 20/12 Reuniões de Pais e Tutores ( a confirmar)
Formatura (data a confirmar)
19/12- sex – Ultimo dia de aula
Neste ano, o Amorim Lima tem doze alunos entre os que recebem premiação na OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas). Eles participaram da prova (que é feita em duas fases) e obtiveram os resultados que você confere abaixo. Esta foi a 9ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e os medalhistas receberão uma bolsa mensal de R$ 100 do CNPq em 2014, além de garantirem a participação em oficinas mensais de matemática. Alguns dos alunos foram medalhistas pela terceira vez consecutiva. Clique na imagem abaixo para ampliar e ver o nome de todos os premiados.
Premiados Amorim Lima na OBMEP 2013
Os estudantes e também os educadores merecem parabéns! As provas anteriores corrigidas estão disponíveis no site da OBMEP. Que tal começar a treinar agora e garantir sua participação na Olimpíada de 2014 e a sua bolsa para 2015?
Cada vez que conclui um roteiro, a criança escolhe o próximo. No final do ano, todos os alunos passam por todos os roteiros de seu ano. Quem não concluir todos, carrega roteiro velho para o ano seguinte
No começo do ano, os alunos recebem apostilas com roteiros de pesquisas. Embora tenha esse nome “cinematográfico”, na verdade, o roteiro é algo bem simples: um conjunto de objetivos, relacionado a atividades que o aluno deverá executar, com indicação de onde pesquisar (normalmente os seus próprios livros didáticos, mas também livros paradidáticos ou filmes; normalmente, o roteiro tem objetivos com atividades a serem desempenhadas com a ajuda dos livros de Português, Geografia, História e Ciências, além de textos extras anexados). O aluno lê o objetivo, desenvolve as atividades pesquisando nas fontes recomendadas e responde em um caderno. Cumprido um objetivo passa para o próximo, até finalizar o roteiro. As respostas dos objetivos são avaliadas pelos professores do Salão e também pelos tutores. Ao finalizar o roteiro, o aluno escreve um portfólio – redação em que sintetiza tudo que aprendeu com objetivos e entrega para o tutor.
Aqui você encontra os roteiros dos alunos do Amorim em PDF no menu do site. Por enquanto, estão no ar os roteiros do Ciclo II.
Doutor pela Universidade Estadual de Santa Cruz, BA, e membro da Comissão Organizadora do Seminário de História Indígena: Índios Marcelino, o índio xucuru Carlos José dos Santos chama atenção pelos títulos acadêmicos. Ele vem ao Amorim Lima conhecer a escola, mas também compartilhar com os professores as experiências de seu olhar. O almoço coletivo, sugerido pelas professoras Cleide Portis e Cris Morales, é aberto a quem deseja participar. Entre em contato com elas para confirmar presença. A ideia é que a refeição seja trazida pelos próprios participantes. Sexta-feira, ao meio dia.
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O material escolar foi entregue, nesta última semana, para alguns alunos. Aos poucos, todos os kits devem chegar e os estudantes terão seus cadernos, canetas, lápis e materiais de arte em mãos. Os livros chegam em outra remessa, mas também estão a caminho. Normalmente, os alunos mais novos levam para casa apenas uma parte do material e os professores indicam, em uma lista, tudo o que ficou na escola (para as atividades desenvolvidas em aula) e o que deve ir e vir todos os dias na mochila das crianças. Independente da idade das crianças, os educadores pedem que os pais chequem o material recebido e orientem os filhos a cuidar dele. Colocar nome em tudo, por exemplo, é fundamental. Converse com os tutores para receber orientações mais específicas sobre os materiais escolares.
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Os livros didáticos usados que estiverem com os alunos devem ser devolvidos para que as próximas turmas usemAlguns dos livros didáticos recebidos pelos alunos nas escolas públicas são usados por mais de um ano. Agora, portanto, chegou a hora de devolver os livros para que as novas turmas os usem. Os professores do Amorim pedem, então, aos alunos e pais que estiverem com livros didáticos em casa que os devolvam rapidamente à escola. Os alunos de 6º ano, por exemplo, estão sem nenhum kit de livros. De maneira geral, os livros que devem ser devolvidos são aqueles em que o aluno foi orientado a não escrever, nem rabiscar. Algumas famílias gentilmente encapam os livros – essa é uma demonstração de carinho com os próximos usuários. Cuidar dos livros é cuidar da escola e dos amigos.
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As crianças inauguraram o salãozinho com muita energiaEles vão se lembrar para sempre da primeira impressão que tiveram. Vão recordar do cheiro da escola, do medo na hora de se despedir dos pais, do olhar da professora, do som das risadas, do gosto do almoço ou lanche da tarde. Ontem foi um dos dias mais importantes na vida de várias crianças do Amorim: foi o primeiro dia de aula no ensino fundamental. O primeiro ano! Teve sol, teve chuva, teve tempestade. E isso também vai ficar para sempre na memória de cada um desses alunos. Essa turma inaugurou o “salãozinho”, espaço em que ficam juntos alunos do primeiro e do segundo ano.
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João, do segundo ano, mostra o seu caderno customizado
Quatro professoras ficarão responsáveis pelas crianças no salãozinho
O novo salão – formado com a queda da parede entre as salas 1 e 2 do primeiro andar – já ganhou apelido carinhoso: é o salãozinho. Ele será compartilhado pelos alunos e educadores do primeiro e do segundo ano. A estratégia, discutida entre a direção e os professores, possibilitará o aprofundamento da alfabetização nos alunos iniciantes. Muitos alunos finalizaram o primeiro ano em 2012 já alfabetizados. Outros ainda precisam de percorrer um caminho para a alfabetização se concretizar. Ao mesmo tempo, como acontece todos os anos, entre os alunos ingressantes há os que já chegam semi-alfabetizados. Com a união dos dois grupos, será possível tornar o trabalho agradável e desafiador para todos.
Com a reforma, há um trabalho físico a ser executado de preparação do salãozinho. Além disso, a escola recebeu novos professores para o Ciclo I, que aproveitaram esta semana para se ambientarem. É por isso que as aulas do Ciclo I começam apenas no dia 14 de fevereiro, quinta-feira após o Carnaval.
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A antiga sala do primeiro ano terá, a partir de 2013, multiusos
Pense em um livro incrível. A bolsa amarela é este livro. A leitura é obrigatória para crianças e para adultos
As férias começam no dia 19 de dezembro e vão até o dia 06 de fevereiro de 2013. É tempo de brincar, encontrar os amigos, passear com a família, descansar. E também é tempo de ler – brincar de ler, ler com os amigos, ler com as famílias, ler enquanto descansa. A forma mais eficiente de dominar a língua e ativar a criatividade e imaginação é a leitura. A forma mais rápida para conhecer o mundo está nos bons livros de literatura. Leia e estimule sua família e amigos a ler também.
Gênio do Crime: um livro de aventura com uma turma muito legal
Para ajudar você na escolha da sua biblioteca de férias, a professora Joana, responsável pela biblioteca do Amorim Lima, pesquisou entre estudantes e professores quais seriam os livros que eles recomendariam. A lista está logo abaixo. Se você mora nos arredores do Butantã pode aproveitar para fazer sua carteirinha na Biblioteca Pública Camila Cerqueira César, na rua Waldemar Sanches, 41 (tel. 3731-5210), de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou aos sábados, das 9h às 16h, e emprestar os livros lá. Acredite: quem lê é mais feliz.
OS ESTUDANTES RECOMENDAM:
A bolsa amarela – Lygia Bojunga
A menina que roubava livros – Markus Zuzak
A vaca que botou o ovo – Andy Cutbill
Atlas do corpo Humano
Bruxa, bruxa, venha à minha festa – Druce Arden
Cem melhores histórias da mitologia grega- A. S. Franchini
Coleção Descubra os gigantes do mundo pré-histórico – Dinossauros (revistas)
Contos de enganar a morte – Ricardo Azevedo
Harry Potter – J.K. Rowling
Histórias para não dormir – Pedro Rodriguez
Ladrões de raios – Rick Riodan
Lua Nova – Stephenie Meyer
Meu 1° Larousse de Inglês
O céu – Coleção Guias de Campo (Escala Educacional)
O gênio do crime – João Carlos Marinho
O pequeno príncipe – Joann Sfar
Sangue, ossos e pedacinhos – Nick Arnold
Sonetos de Vinicius de Moraes
Uma letra puxa a outra – José Paulo Paes
Uma professora muito maluquinha – Ziraldo
Os livros do Ziraldo são todos muito divertidos
PROFESSORES:
A menina que fez a América – Ilka Brunhilde Laurito
Biografia de Martin Luther King – Coleção Penguin Readers
Biografia dos Beatles – Coleção Penguin Readers
Brincadeiras para crianças de todo o mundo – CISV – São Paulol/Brasil
Chico Rei – Renato Lima
Coleção Ciência divertida
Contos e enganar a morte – Ricardo Azevedo
Contos populares da América Latina
Frida – Jonah Winter
Memórias inventadas – Manoel de Barros
Memórias de um Vira Lata – Origenes Lessa
O mistério do Cinco Estrelas – Marcos Rey
O pequeno príncipe – Antoine de Saint-Exupèry
Popol Vuh – Gordon Brotherson e Sérgio Medeiros
Robison Crusoé – Daniel Defoe
Volta ao mundo em 52 Histórias – Neil Philip
Onze estudantes do Amorim Lima receberam premiação na OBMEP 2012. Eles participaram da prova (que é feita em duas fases) e obtiveram os resultados que você confere abaixo. Esta foi a 8ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e os medalhistas recebem uma bolsa mensal de R$ 100 do CNPq, além de garantirem a participação em oficinas mensais de matemática.
No Amorim, os premiados foram:
Medalha de Ouro:
Caique Cober Souza
Mauro de Azevedo Marques
Medalha de Prata:
Jose Bergamin Rodrigues
Medalha de Bronze:
Ravi Cavalieri Campos
Menção Honrosa:
André Augusto Ferreira dos Santos
Bruna Lopes Bendoraitis
Larissa Docal Spina
Isabel Chapuis Fonseca
Lais Yukari Kaneshiro
Vitor Fernando Novais de Oliveira
Alice Magalhaes Ribeiro
Todos estudantes e também os educadores Maria Silvia e Lilian merecem parabéns!
Abaixo, trechos da reportagem publicada no site da OBMEP. E, para os mais empolgados, as provas anteriores corrigidas estão disponíveis no site deles também. Que tal começar a treinar agora e garantir sua bolsa para 2014?
“É ouro! – “Eu gosto de desafios, qualquer um eu estou dentro”. Caique Cober Souza tem 12 anos e estuda na Escola Municipal de Ensino Fundamental Amorim Lima (zona Oeste) desde os 7. Este ano conquistou medalha de ouro, depois de menção honrosa em 2011. Com a conquista do ano passado, topou um desafio maior e também conquistou uma bolsa do PIC, o que o levou a estudar Matemática, durante um ano, pelo menos dois sábados por mês, em período integral. Agora, com o ouro na mão, vai usufruir da bolsa do CNPQ até a pós-graduação, caso abrace os números como profissão. “O prêmio é bem interessante para o meu currículo, mas por enquanto o que quero é ser jogador de futebol”.
Caique é um dos quatro alunos medalhistas da EMEF Amorim Lima. Seu colega Mauro de Azevedo Marques também levou ouro e outros dois – José Bergamin Rodrigues e Ravi Cavalieri Campos – embolsaram prata e bronze. “O segredo é o projeto que dá autonomia aos alunos e os instiga a ir além daquilo que é exposto em sala de aula”, diz a professora de Matemática Maria Silvia Braga Rios. Ela acrescenta que a participação dos pais e união entre os professores é também fundamental. O projeto da escola foi fortalecido, há três anos, com uma parceria com o Instituto de Matemática e Estatística (IME) da Universidade de São Paulo (USP).
Maria Alice conta que já passaram pela escola 50 estudantes da USP, futuros professores de Matemática, que fizeram da Amorim Lima mais que um laboratório de ensino da disciplina. “É um espaço de desenvolvimento, não é experimental, eles criaram novas maneiras de atrair o aluno”, conta a professora. Docentes de outras disciplinas, como Português e Ciências, além de Matemática, participaram de cursos na universidade. Para a professora, isso tem uma consequência direta no aprendizado dos alunos. “O mérito deles é ter embarcado no projeto da escola e terem entendido que podem sempre mais”, diz.”
Programe-se para participar de todas as atividades de fim de ano do Amorim Lima
NOVEMBRO
– 12 a 14 /11- Prova São Paulo, nos dois períodos
– 14/11 – passeio dos alunos do primeiro ano ao Memorial da América Latina e Circo Zanni
– 14/11- Reunião de formatura, às 19h
– de 15/11 a 20/11 – Feriado prolongado. Não haverá aula
– 21/11- montagem da Feira de Ciências pelos alunos e educadores
– 22 a 23/11- Feira de Ciências do Amorim, com apresentação para os próprios alunos
– 24/11- Apresentação dos trabalhos da Feira de Ciências para os familiares dos alunos
– 24/11 – Gincana de Ciências do CIENTEC, com participação de alunos do Amorim
– 27/11- Última Assembléia de Pais do ano, às 19h
DEZEMBRO
– 02/12- Batizado da Capoeria + mutirão de argila (para fazer as figuras do auto de Natal) + mutirão de serigrafia para as camisas que serão vendidas no auto), a partir das 10h
– 04/12- Bazar especial de natal do Amorim, das 10h30 às 19h
– 05/12- Última Reunião de Conselho de Escola do ano, às 19h
– 08/12- Auto de Natal / Sorteio da rifa em beneficio da aluna Glória
– 15/12 – Formatura
– 10 a 18/12- Reuniões de Tutoria e Rematrícula com entrega de carteirinhas de estudantes
– 19/12- último dia de aula
A reforma da OPY vai acontecer! Conseguimos doações para pagar os materiais; o trabalho dos índios Guaranis (que chegam nesta quarta-feira) será uma doação da Terezita, da Tearte, escola de educação infantil. Mas ainda precisamos de você.
Como você pode ajudar?
1) Nesta terça-feira, 04 de setembro, precisamos de gente para carregar madeira. A madeira foi doada, o carreto foi doado, mas não temos carregador. Então, precisamos de braços e disposição…
2) Precisamos das seguintes ferramentas emprestadas: furadeira, carrinho de mão, serrote, alicate e martelo
3) Nos dias 07, 08 e 09 de setembro, haverá o mutirão da reconstrução da OPY e limpeza do jardim.
– Começa às 9h e acaba às 16h;
– Se você puder, traga alicate, serrote, martelo, luvas, enxada e pá
– Traga também itens para lanche coletivo
– Além dos trabalhos com a OPY (estrutura e alvenaria), vamos recolher os galhos soltos no jardim, pedra, lixo e arrancar o mato da horta
4) A terra doada chega só no sábado. Então, precisamos de gente disposta a carregar a terra para dentro da escola no período da manhã.
5) Precisamos também de ajuda para preparar as refeições (café, almoço e jantar), para três pessoas. A escola da escola estará fechada, então, precisamos levar comida pronta e esquentar no microondas da sala dos professores. Precisamos de alguém disposto a levar pãozinho para o café da manhã (sexta, sábado e domingo) e de alguém disposto a levar o jantar da sexta. Para as outras datas, já temos voluntários.
Será que você poderá vir? Vai ser uma experiência rica de trabalho voluntário e de contato com outra cultura.
Se ainda não estiver convencido do quanto isso pode ser legal, assista ao vídeo que mostra uma reforma anterior da Oca.
Ah! Lembre-se: a comunidade Guarani aceita doação de roupas e alimentos. Então, se tiver itens que possam ser doados em casa, traga-os também. Coisas que você pode doar:
– roupas de cama, cobertores, toalhas de banho, travesseiros – para dormirem na escola
– alimentos não perecíveis: arroz, feijão, açucar, café, macarrão, leite
– cobertores
– casacos
– roupas para meninos
Se tiver mais dúvidas, entre em contato com a Fernanda Haucke, (fe.haucke@companhiadofeijao.com.br) celular: (11) 984983407
Você tem perfil no Facebook? Oba! Curta a fanpage do Amorim (WWW.facebook.com/EMEF.Desembargador.Amorim.Lima) para ficar sabendo dos projetos que acontecem por aqui.
_Mas você não sente falta das aulas expositivas?
_Para falar a verdade, não. Nenhuma falta.
A pergunta foi feita por uma mãe. E a resposta é de um aluno, o Lucas, que ingressou em abril deste ano no Amorim Lima. Ele está na sexta série e veio de uma escola tradicional particular. Como Lucas, outros estudantes toparam contar, no microfone, diante de cerca de 100 pessoas, como é o seu dia-a-dia na escola. Seus depoimentos foram o ponto alto da grande Roda de Conversa sobre a Prática do Projeto Pedagógico do Amorim. A diretora Ana Elisa Siqueira abre a Roda de Conversa que discutiu a Prática do Projeto Pedagógico em 14/08/2012
Mas, afinal o que é esse projeto?
Se você quiser uma visão bastante aprofundada do projeto, pode clicar aí em cima, no Menu Principal deste site, em Projeto. Na Roda de Conversa, as professoras fizeram uma explanação geral dos pontos básicos. Resumindo:
– O que é o Roteiro? No começo do ano, os alunos recebem apostilas com roteiros de pesquisas. Olha o exemplo de um roteiro neste link. Embora tenha esse nome “cinematográfico”, na verdade, o roteiro é algo bem simples: um conjunto de objetivos, relacionado a atividades que o aluno deverá executar para cumpri-los, com indicação de onde pesquisar (normalmente os seus próprios livros didáticos, mas também livros paradidáticos ou filmes; no exemplo do link acima, o roteiro sobre personalidades tem objetivos com atividades a serem desempenhadas com a ajuda dos livros de Português, Geografia, História e Ciências, além de textos extras anexados). O aluno lê o objetivo, desenvolve as atividades pesquisando nas fontes recomendadas e responde em um caderno. Cumprido um objetivo passa para o próximo, até finalizar o roteiro.
Os alunos do Ciclo I e do Ciclo II apresentaram seu dia-a-dia e responderam as perguntas de pais
– O que é Portfólio? Assim que terminar de cumprir todos os objetivos do roteiro, o aluno deve preencher uma folha com um grande resumo de tudo que aprendeu naquele roteiro (com todos aqueles objetivos e atividades). Não é uma prova, mas é como se fosse – pois ele coloca ali tudo o que sabe sobre o determinado tema. Se o tutor avaliar que ele teve bom aproveitamento, o estudante passa para o próximo roteiro.
– Mas em que momento o aluno responde esses objetivos dos roteiros? Em casa ou na escola? Em casa e na escola. Na escola, normalmente, isso acontece no Salão. Salas de aula do primeiro e segundo andar tiveram suas paredes derrubadas e hoje são enormes salões. Ali, os alunos ficam reunidos em mesas respondendo a seus objetivos. Enquanto os alunos lêem e escrevem, os professores se revezam entre as mesas para checar o que está sendo feito e para responder as dúvidas dos alunos.
A Roda de Conversa teve cerca de 100 pessoas
– Além dos roteiros o que mais os alunos fazem na escola? MUITA coisa. Eles têm Oficinas de Matemática, Texto (Leitura e Escrita), Cultura Brasileira, Dança Étnicas, Educação Física, Artes e Brinquedos e Brincadeiras. Estas Oficinas são o que mais se aproximam das aulas em métodos tradicionais. Normalmente, grupos de 25 alunos recebem as orientações dos professores de cada conhecimento e desenvolvem com eles as atividades pertinentes.
– Mas se não tem aula expositiva de Geografia, História, etc…como os alunos tiram as suas dúvidas? Mais uma vez, os alunos presentes na Roda de Conversa ajudaram muito neste esclarecimento: segundo José, aluno da sexta série, o aluno é orientado a se esforçar bastante para responder os objetivos do roteiro. Mas se ele não conseguir resolver alguma questão ou encontrar a resposta de alguma das perguntas, ele deve perguntar aos colegas que estão compartilhando com ele a mesa no Salão (de maneira geral, os alunos sentam-se em grupos de quatro estudantes nas mesas – é importante salientar que, embor compartilhando as mesas, esses alunos não necessariamente estão fazendo o mesmo roteiro). Se nenhum colega souber a resposta, então, o aluno deve levantar a mão e pedir a orientação dos professores que ficam circulando pelo Salão fazendo as correções. Este professor, ainda segundo José, vai explicar o conceito que levará o aluno a achar a resposta (nunca o professor responderá pelo aluno).
Os professores da manhã e da tarde revezaram-se para contar qual é o seu papel dentro de um projeto pedagógico como o do Amorim
– Mas e se o colega de mesa ajudar com algum conceito errado? O professor que passa nas mesas corrige os roteiros prontos. Além disso, o tutor, que acompanha mais de perto cada uma das crianças e lê seus portfólios, também ajuda a corrigir os conceitos equivocados. O interessante é que para o Projeto Pedagógico do Amorim, esse tipo de troca entre colegas de classe é fundamental, mesmo quando um aluno passa um conceito de forma imprecisa para o colega. A construção do conhecimento não se dá apenas na relação entre estudante e aluno, mas na relação entre os pares e na relação entre os alunos e o mundo. Para entender um pouco melhor o que isso significa, leia o depoimento do pai Júlio Henrique sobre o desenvolvimento do seu filho, Vinícius.
– O que fazer quando um aluno não encontra motivação para fazer os roteiros? No mundo ideal, todos os alunos deveriam sentir uma auto-motivação para cumprir os seus objetivos e, assim, completar os roteiros. Mas na prática, isso não acontece. Há, sim, alunos que precisam de uma interferência maior dos tutores e dos professores do Salão para desenvolver suas atividades. Reconhecida uma dificuldade, os professores entram em contato com os pais. E, no caso de deficiências ainda maiores (ligadas a problemas de aprendizado), os alunos são encaminhados para a Recuperação Paralela (feita no contraturno, isto é, fora do horário de aula).
Pais com mais tempo de Amorim deram seu depoimento salientando que o maior ganho que um aluno da escola pode ter é a relação com o conteúdo (o mesmo que será dado em qualquer outra escola) mas sem a divisão em disciplinas. Uma criança do Amorim nunca pensará de maneira fragmentada ou dirá “aprendi isso em geografia, ou aprendi isso em história, ou aprendi isso em ciência…”. Ele dirá simplesmente “aprendi isso”. E, pela maneira como se expressa, mostrará que aprendeu efetivamente. Sem necessidade de provas – pois ele é estimulado a saber que a única pessoa para quem ele precisa provar algo é ele mesmo.
A reunião, que durou três horas, ainda deixou pontos a serem discutidos. O Projeto, como ficou evidente para todos, está e estará sempre em construção. Uma nova data para outras discussões será agendada. Pais, alunos e professores receberão o convite.
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Júlio Henrique contou como se acostumou com a dinâmica do Amorim Lima ao orientar seus filhos nas tarefas da escola“Eu também sou pai novo, como muitos dos pais que estão nessa Roda de Conversa. Meus filhos vieram para cá no ano passado. Eu não sou educador, nem trabalho com educação, então, tive muito receio quando eu vi como funcionava a escola. Meu filho, o Vinícius, entrou no primeiro ano. Minha filha, a Rebeca, veio de outra escola para começar a quinta série aqui. No início, ela, que é mais tímida, teve um pouco de dificuldade, mas pouco a pouco, com a ajuda da tutora, foi vencendo e hoje está bem integrada. O Vinícius, agora na segunda série, começou a fazer roteiros. No começo do ano, eu perguntava dos roteiros, o que ele estava fazendo e ele nunca me falava. Aí, conversando com outras pessoas, eu percebi que tinha muito essa coisa de um aluno ajudar o outro com os roteiros. Então, em vez de perguntar que roteiro o Vinícius estava fazendo, comecei a perguntar se ele tinha ajudado alguém, sobre o que ele tinha ajudado. E ele foi ficando empolgado em perceber que o que ele sabia ajudava os outros. E eu vejo que agora ele faz os roteiros com mais vontade e até fala deles para mim. O diferencial dessa escola é que ela não fica fazendo comparação entre os alunos – ah, você é melhor e você é pior… – pelo contrário. Ela estimula a cooperação. Os alunos se sentem importantes por ajudarem uns aos outros e progridem com mais entusiasmo”
Os alunos do Grupo Jaboticaba (estudantes que já conseguem ler e escrever com certa desenvoltura) pesquisaram sobre animais marinhos, escreveram textos sobre seus hábitos e desenharam alguns deles. O resultado desse trabalho virou um painel – ou melhor, dois. Um deles está no corredor entre o pátio e o átrio e o outro está no átrio da escola. Neles, você pode aprender coisas bem interessantes. Por exemplo, qual o tamanho médio que você acha que tem um cavalo marinho?
( ) 1,5 cm
( ) 15 cm
( ) 150 cm
Vá lá e confira. Prestigie o trabalho dos alunos, mostre para o seu filho, convide mais pais para ver.